E tu?, este fim de semana viste o Tony Stark por aí?

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Hoje, por volta das 21.30, dirigi-me ao cine-teatro municipal de Ourém para assistir ao filme anunciado e em cartaz. Em cartaz quer dizer... O cine-teatro municipal estava fechado. Segundo um papel exposto à porta não houve exibição do filme Iron Man por causa do arraial da cidade e arredores. Está bem. Não se pode ter tudo. Ou há arraial ou há cinema. Seja como for, aproveito para agradecer aos responsáveis pela coisa, por prestarem-me informação falsa, por não a corrigirem convenientemente - não faltam montras em Ourém* a anunciar o filme previsto para este fim de semana -, e, consequentemente, por fazerem-me perder tempo. Sei que o trabalho deles é muito muito muito muito mesmo muito difícil. É preciso competência divina - competência celeste não é suficiente - para dominar esse animal estranho chamado calendário. E mais ainda em Ourém, onde estão sempre a acontecer coisas, coisas, coisas, coisas, coisas e muitas outras coisas, que nunca mais acabam.
* Nenhuma das montras é mais bonita do que essa publicação de referência paroquial com o título Ourém em Revista (n.º 23, Maio.2008, p. 26).

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É muito complicado a empresa municipal ter funcionários suficientes para num fim de semana apresentar dois tipos diferentes de actividade cultural...
A terra de "novos horizontes" tem uns horizontes muito limitados! Nem se pode dizer que seja por baterem na serra de aire, porque chegados que somos a torres novas, logo se vê um Teatro a funcionar à medida do tamanho da cidade em que se enquadra!
A culpa... continua a ser de todos os oureenses que teimam em colocar lá mais do mesmo, que é mais do menos!!

Interessante, é pena é que quem aqui está a informar/comentar nunca (ou mesmo muito raramente) vá ao cinema!! è triste passar um fime para 1, 2 , 3, 4 pessoas como muita vez se tem passado, e vêm para aqui cg**** larachas!!!
Apareção até porque já vai longe o tempo em que após a estreia de um filme só passava 1 mês ou +, depois.
Mas entendo preferem ir pagar 5 ou 6 euros a leiria ou a t novas, asi gasolina claro

Pelo que percebo das frases que o funcionário escreve só quem vai ao cinema é que tem o direito de se indignar. Presumo portanto que, quem define se o cine-teatro abre ou fecha em determinado dia, são os habituais frequentadores do mesmo.

Eu, que estou em Lisboa, se for a Ourém no fim de semana, tenho de perguntar a estes habituais frequentadores se, nessa noite, estão a pensar ir ao cinema, porque se eles não forem, é certo que o cine-teatro vai fechar.

A não ser que o funcionário tenha ficado tocado por outro motivo. Não me diga que foi você a ir para o arraial e se esqueceu de abrir o cine-teatro.

costumo ir diversas vezes ao cinema a ourém, e é um pouco desolador estar naquela sala meia dúzia de pessoas? acho que neste fim-de-semana não se justificava haver filme!

Tanto problema sério em Ourém e discute-se coisas destas.

Uma Câmara falida, aberta aos tachos laranjas, um Concelho adiado e quem, como eu tenta lutar contra isso, espezinhado e fora do centro da decisão.

O homem falou em má informação. Muito comentário a fugir da situação. Se era para fechar o cinema, custava muito avisar? Vocês são uns cómicos. Os ourienses têm a malta que merecem.

há quem ache que o post que suscitou os comentários anteriores é laracha. nada posso fazer quanto a isso, porque não controlo – e não quero controlar – o cérebro dos outros. há semanas em que vejo mais filmes em sala de cinema do que quantos são exibidos no cine-teatro municipal de ourém durante um mês. e não vislumbro o que, se não me são próximos, outros tenham a ver com os locais e os horários em que vou ao cinema. poderia explicar aqui o motivo porque tal acontece. mas explicações de foro pessoal dou-as a quem conheço e julgo merecê-las. aliás, Pedro Lopes e António Esteves já reagiram com suficiência à parte dos comentários que dispararam ao lado do que estava em causa no post. por isso atenho-me apenas ao comentário de Carlos Costa, que desvaloriza o caso – e, en passant, alardeia a sua condição de vítima.

se percebi, Carlos Costa entende que a situação que aqui acusei não é um «problema sério». discordo. e discordo sobretudo pelo significado do caso – e, portanto, pelo que o caso indicia –, não tanto por ter sido afectado pessoalmente. a única parte pessoal relevante no caso reside no facto de eu ser testemunha do que sucedeu. porque o que está em causa no post é, como outros já notaram, a qualidade da informação municipal e o respeito por quem utiliza equipamentos municipais em ourém.

vamos por partes. facto a) foi anunciado por diversos meios – um dos quais a revista municipal, propriedade da verourém (a empresa que gere o cine-teatro municipal), cujo director é um vereador e cujo director-adjunto é o director do departamento de educação, cultura e acção social – a exibição de um filme no cine-teatro municipal de ourém. facto b) o filme não foi exibido, por o cine-teatro municipal ter sido encerrado nos dias em que o filme havia sido anunciado. porquê? não sei. sei que havia lá, no cine-teatro – e também no painel em frente ao edifício sede do município –, um papel a sugerir que era por causa da festança da cidade e dos arrabaldes dentro dos limites do município. que seja. o que releva é que o caso denuncia incompetência e falta de respeito. alguém é responsável ou pela publicitação de informação enganosa ou por cancelar a programação anunciada para o cine-teatro municipal de ourém, sem aviso decente. e disto há provas sobejas. o que significa que houve desconsideração manifesta de entidades e de pessoas que auferem vencimento para desempenharem a respectiva função com zelo e rigor e que a todos devem respeito, incluindo a quem quis ir ver o iron man no fim de semana passado.

por tudo isto, se, como Carlos Costa, alguém acha que o caso posto no post não é um «problema sério» e, ao mesmo tempo, anuncia que o espezinharam, eu, embora não saiba porquê, compreendo.

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