Por sugestão de um leitor em comentário a outro artigo deixo aqui o link e referência ao que foi escrito no Jornal O Mirante de 17 de Janeiro. Se não fosse um caso sério, sugeria que a banda sonora ideal fosse esta:
Ourém admite concluir paços do concelho com dinheiro destinado a escolas e estradasO concurso para a parceria público/privada ambicionada pela câmara terminou em Dezembro, sem que alguém tivesse apresentado qualquer proposta.
O concurso público para estabelecimento de uma parceria público/privada para construção do novo edifício dos Paços do Concelho de Ourém ficou deserto. O presidente do município procura agora outras soluções mas garante que a obra não ficará a meio. Em último recurso a câmara canalizará para ali as verbas destinadas já a outros investimentos concelhios.
Sem capacidade financeira para fazer face aos encargos e impossibilitado de recorrer ao crédito pela Lei das Finanças Locais, o município decidiu procurar um privado que assumisse esses custos. A forma encontrada foi a abertura de um concurso público para a alienação a privados do direito de superfície do futuro edifício onde vão ser concentrados todos os serviços municipais por um período de 40 anos. Os concorrentes ficariam com a obrigação de suportar os custos da obra e em troca a autarquia pagaria uma renda mensal da ordem dos 35 mil euros ao parceiro privado que ganhasse o concurso, pelo uso de um imóvel que é seu.
David Catarino diz agora estar a tentar encontrar outras alternativas para financiar a conclusão do edifício, considerando ser ainda prematuro adiantar pormenores sobre esse processo. Em último recurso, o autarca admite que será o próprio município a arcar com todos os custos da obra, em prejuízo de outros investimentos concelhios.
[...]
“A construção será concluída nem que seja com os recursos financeiros da autarquia”, garante, admitindo que, neste caso, o investimento irá exercer “uma elevada pressão em termos de tesouraria” e que terá de ser canalizado para a obra dinheiro destinado a outros projectos como escolas, rede viária e requalificação urbana.
A construção dos novos paços do concelho de Ourém foi inicialmente orçada em 4,8 milhões de euros, mas estima-se que venha a ter uma derrapagem financeira significativa, podendo o custo total chegar aos 7 milhões. Os trabalhos a mais previstos (613 mil euros) e os erros e omissões do projecto (738 mil euros) já identificados oneraram já o projecto em mais 1,3 milhões de euros.
esta do Bob está fantástica...hehehe ;)
Fica aqui uma espécie de financiamento:
- Que tal implementar um regime de "timer-sharing" como há nos empreendimentos hoteleiros no Algarve.
Eu até comprava uma semana vitalícia !!!
este presidente só faz merda mesmo!