janeiro 2008 Archives

Urgência Básica

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Ainda a respeito do fecho das urgências pelo distrito de Santarém, escreveu o nosso afigaro no Manuelinho de Évora:

Quando São Pedro do Sul tem direito a uma "urgência básica" por ter umas Termas com poucos milhares de aquistas/ano, razão tenho quando afirmo que Ourém com péssimas estradas, com pessoas a mais de 30 quilómetros da Sede do Centro de Saúde e dos Hospitais periféricos, com muitos milhares de turistas do segmento do Turismo Religioso, tem direito adquirido a um Serviço de Urgência Básica. Só não vê quem não quer ou então andam por aí muitos interesses privados no campo da Saúde: que apareçam. Reafirmo que nenhum destes serviços estará a mais: exige-se deles é maior qualidade e concorrência. Quem acode?...haja um debate acerca do assunto e também do local onde deve ser colocada.

Pois é, mas ao contrário de Anadia e outras terras (vi mesmo agora o protesto em Aljezur na SIC) e exceptuando um abaixo-assinado que caiu em saco roto faz quase precisamente um ano, não vejo a população do concelho minimamente preocupada com o assunto. Pois quem cala, consente. Isso das péssimas estradas que servem Ourém é assunto mais que resolvido pois naturalmente o IC9 deverá estar concluido já daqui a 10 ou 15 anos. Por Ourém é só vantagens e novos horizontes. Não há que enganar.

Saudinha

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Nas vésperas da mudança do titular da pasta da saúde do governo actual, o presidente da administração regional de saúde de Lisboa e vale do Tejo considerou haver um número excessivo de extensões de centros de saúde no distrito de Santarém (vide Público n.º 6512, 29.Janeiro.2008, (edição Lisboa) p. 25). É provável que, mais tarde ou mais cedo, suceda às referidas extensões o mesmo que sucedeu com as escolas do primeiro ciclo do ensino básico, reorganização dos termos de funcionamento e do respectivo parque de estabelecimentos. Mas era aconselhável que, quanto antes, se trocassem umas ideias sobre o assunto.

Fait vos jeux

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Partindo do princípio que a distribuição de pelouros entre os vereadores da câmara municipal de Ourém não resulta de um jogo de roleta, alguma coisa rodou. O quê? Aceitam-se apostas.

Fátima Low Cost, II

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Seguindo o exemplo da Estação de Fátima em Chão de Maçãs e depois do fiasco da Ota, surge agora o lobby do projecto Aeroporto de Fátima em Monte Real ou Aeródromo de Fátima e Aeroporto de Monte Real ou ambos:

Muito boa gente está convencida que o acidente aéreo da Ota pode dar força ao desejo de ver aterrar na região de Leiria aviões “low-cost”. Resultado, a ideia antiga de Monte Real e o novo projecto de Fátima parecem estar a ganhar balanço para levantar voo. O presidente da Câmara de Coimbra acredita que a abertura da Base Aérea nº5, em Monte Real, é a solução mais rápida e económica. “Interessantíssima”, resume. O presidente da Região de Turismo do Centro é “defensor acérrimo” da abertura ao tráfego civil da base, mas admite que Fátima também lhe agrada. Uma opção que também pode contar com o apoio do presidente da Câmara de Tomar. Por cá, pela região, de Caldas da Rainha a Ourém, até Pombal e Ansião, há um pouco de tudo, mas a maioria, adivinha-se, parece pronta a juntar-se à cruzada, crente que, sobretudo, a economia e o turismo numa área que junta concelhos como os de Coimbra, Leiria, Pombal, Marinha Grande, Ourém, Alcobaça e Caldas da Rainha justificam a pretensão. No dia em que o primeiro-ministro anunciou ao país a decisão preliminar do Governo, o líder distrital socialista apontou para a BA5, que já por duas vezes foi objecto de protocolos que abriam a pista ao tráfego civil. E em Fátima, os promotores do aeródromo, que querem pelo menos ver aviões do Vaticano a fazerem-se à pista, têm fé que a maré de compensações se espraie “pela região mais pobre do país em termos aéreos”.

A seguir com interesse, o trabalho de Daniel Oliveira, no Arrastão:

Tenho estado a fazer um trabalho quase invisível aqui no blogue que me tem tirado algum tempo à escrita. Já aqui tinha prometido: fazer um bom levantamento dos blogues regionais. Na coluna da direita estão mais de 200 blogues regionais e locais. Foi um trabalho insano, até porque a maioria dos blogues locais não têm o hábito de linkar vizinhos com posicionamentos políticos diferentes. Sim, escolhi sobretudo blogues que tratam de questões políticas locais. A imprensa local é ainda hoje muito dependente da publicidade local e pública, o que demasiadas vezes limita a sua independência política. Os blogues têm sido, em muitos lugares, um espaço raro de opinião livre. Uns são anónimos, outros assinados, uns são de políticos ou candidatos a políticos, outros de simples cidadãos, uns são individuais outros colectivos. Uns são excelentes e outros nem por isso. Mas se há blogues que têm sentido as pressões e as perseguições políticas (por vezes judiciais) são os blogues locais. Demasiados autarcas estão pouco habituados à crítica e à denúncia.

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Por sugestão de um leitor em comentário a outro artigo deixo aqui o link e referência ao que foi escrito no Jornal O Mirante de 17 de Janeiro. Se não fosse um caso sério, sugeria que a banda sonora ideal fosse esta:

Ourém admite concluir paços do concelho com dinheiro destinado a escolas e estradas

O concurso para a parceria público/privada ambicionada pela câmara terminou em Dezembro, sem que alguém tivesse apresentado qualquer proposta.

O concurso público para estabelecimento de uma parceria público/privada para construção do novo edifício dos Paços do Concelho de Ourém ficou deserto. O presidente do município procura agora outras soluções mas garante que a obra não ficará a meio. Em último recurso a câmara canalizará para ali as verbas destinadas já a outros investimentos concelhios.

Sem capacidade financeira para fazer face aos encargos e impossibilitado de recorrer ao crédito pela Lei das Finanças Locais, o município decidiu procurar um privado que assumisse esses custos. A forma encontrada foi a abertura de um concurso público para a alienação a privados do direito de superfície do futuro edifício onde vão ser concentrados todos os serviços municipais por um período de 40 anos. Os concorrentes ficariam com a obrigação de suportar os custos da obra e em troca a autarquia pagaria uma renda mensal da ordem dos 35 mil euros ao parceiro privado que ganhasse o concurso, pelo uso de um imóvel que é seu.

David Catarino diz agora estar a tentar encontrar outras alternativas para financiar a conclusão do edifício, considerando ser ainda prematuro adiantar pormenores sobre esse processo. Em último recurso, o autarca admite que será o próprio município a arcar com todos os custos da obra, em prejuízo de outros investimentos concelhios.

[...]

“A construção será concluída nem que seja com os recursos financeiros da autarquia”, garante, admitindo que, neste caso, o investimento irá exercer “uma elevada pressão em termos de tesouraria” e que terá de ser canalizado para a obra dinheiro destinado a outros projectos como escolas, rede viária e requalificação urbana.

A construção dos novos paços do concelho de Ourém foi inicialmente orçada em 4,8 milhões de euros, mas estima-se que venha a ter uma derrapagem financeira significativa, podendo o custo total chegar aos 7 milhões. Os trabalhos a mais previstos (613 mil euros) e os erros e omissões do projecto (738 mil euros) já identificados oneraram já o projecto em mais 1,3 milhões de euros.

Master Class de Canto

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CONSERVATÓRIO DE MÚSICA DE OURÉM E FÁTIMA REALIZA MASTER CLASS DE CANTO

Irá decorrer, nos próximos dias 3, 4 e 5 de Fevereiro, no pequeno Auditório do Conservatório de Música de Ourém, uma Master Class de Canto orientada pelo Doutor António Salgado, personalidade reconhecida do mundo da música erudita.
Esta Master Class, que tem como principal objectivo desenvolver e aperfeiçoar os conhecimentos dos alunos, contará com a participação activa de estudantes de canto do nível médio ou superior. No entanto, também poderão assistir os estudantes de música, em geral. Para isso, todos os interessados deverão dirigir-se à secretaria do Conservatório de Ourém ou de Fátima a fim de fazerem a respectiva inscrição.

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Empenhamento!

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Empenhamento foi a atitude certa do Autarca de Peniche na defesa da sua urgência Hospitalar, partindo de dois pressupostos plausíveis: o porto de pesca mais importante do País e o grande fluxo de Turismo que no Verão se desloca a aquela cidade Piscatória, onde impera o sol das boas praias que possui.
Em Ourém, o SAP do Centro de Saúde foi há meses encerrado, creio que com promessas de criação de algumas Unidades de Saúde Familiar ou reagrupamento das suas Extensões de Saúde. Até aqui nada disso aconteceu, mantendo-se desde então o funcionamento das "urgências" das 08hOO às 24h00, além do funcionamento normal verificado há muito em todo o Centro de Saúde e no Centro de Saúde de Fátima.
A população não reagiu a esta reestruturação da Saúde no Concelho e as forças políticas, perante tal acontecimento, pouco reagiram e resignaram-se ao acontecido.
Ao tempo, referi que o Concelho de Ourém pelo número de camas ocupadas, verificado na longa época sazonal em Turismo Religioso anual, pelo seu número de habitantes e pelo tempo que muitas populações do norte do Concelho (com estradas péssimas - tipo "yes")levam a chegar a Tomar ou Leiria, o Concelho tinha direito a uma Urgência Básica. Ninguém ligou, ninguém desmentiu e a culpa, como diz o povo, parece morrer solteira. O que não aconteceu nos Hospitais de Torres Novas e de Tomar onde a as Urgências estiveram para passar a Urgências Básicas. Tal não se verificou porque políticos e população estiveram na linha da frente da defesa das ditas "urgências hospitalares", das quais o nosso Concelho também está dependente.
Reafirmo que o Concelho de Ourém, até alteração da legislação que regula o novo funcionamento das Urgências, tem direito a uma Serviço de Urgência Básica. Palpito que alguém iluminado vai dizer que a curto prazo ( talvez 2 anos ou mais) vamos ser servidos pelo IC9 o que encurtará o caminho para as "urgências hospitalares" vizinhas. Mas que raio, não merecemos outra coisa? É que o Autarca de Peniche pensando na construção do novo Centro Hospitalar entre as cidades de Caldas da Rainha e Alcobaça, conseguiu desde já a criação de uma Unidade de Cuidados Continuados. É isto que pelo menos as forças políticas do nosso Concelho devem reivindicar. Muitos são os Oureenses que recebem alta dos Hospitais e depois ficam em casa, por vezes sozinhos, dependentes dos cuidados de Enfermagem do Centro de Saúde (é assim) e de vez quando(?) duma visita domiciliária do seu Médico de Família. Isto dá que pensar aos Oureenses, também contribuintes deste Portugal, nem sempre solidário. Quem se empenha na defesa destes direitos, ausentes da nossa Comunidade?

ACISO, Associação Empresarial Ourém - Fátima
Sessão de Informação sobre a nova legislação do Tabaco.

Decorrerá no próximo dia 31 de Janeiro de 2008, pelas 15H00’, no Centro de Negócios de Ourém, uma Sessão de Esclarecimento dirigida, sobretudo, aos Profissionais dos vários Sectores Económicos, promovida pela ACISO Associação Empresarial Ourém – Fátima em colaboração com a Direcção-Geral de Saúde (DGS).
A acção visa consciencializar os Agentes Económicos para as restrições e condicionantes a serem observadas à luz da nova legislação em vigor desde 1 de Janeiro (Lei n.o 37/2007).
O evento continuará com a presença da Directora de Serviços da Direcção-Geral de Saúde, Dr.a Emília Nunes, a Jurista do Grupo Consultivo para a nova Lei Dr.a Nina de Sousa Santos e do Delegado de Saúde concelhio, o médico Dr. José Martins.

Inscrições:
Ainda que a participação na Sessão de Informação seja gratuita, os Serviços da ACISO solicitam aos interessados que procedam à prévia inscrição na mesma, utilizando para o efeito:

− o Telefone: 249 540 220
− o Fax: 249 540 221
− o mail:[email protected]

Para mais informações, faça download do Programa (pdf)

Imagem do Dia

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Fotografia de Tiago Gonçalves.

Ora, a tendência tardia da urbanização metropolitana dá-se à custa da fragmentação e diluição das cidades médias portuguesas e da absorção do êxodo rural, num movimento de polarização de duas áreas em relação ao resto do país, mas também da AML em relação à AMP. A alteração sócio-demográfica dos últimos vinte anos decorre da litoralização do espaço, que foi ele próprio um processo heterogéneo nas duas áreas metropolitanas, com traduções diferenciadas em cada uma delas e uma evidente preponderância para a AML.

Isso resulta não de características endógenas de Lisboa, que nunca teve o dinamismo comercial e industrial do Porto ou de outras regiões, mas de opções políticas erradas, de concentração local da alta burocracia do Estado e do seu investimento público. A transumância da banca privada para Lisboa, independentemente das suas sedes se manterem no Porto, é apenas um dos exemplos mais óbvios das consequências desse artificialismo que reproduz assimetrias entre regiões.

Um estudo recente liderado por Augusto Mateus, intitulado Competitividade e Coesão Sócio-Territorial, comprova isso mesmo: duas décadas de fundos estruturais não impediram a divergência de enormes manchas regionais em relação à coesão e competitividade territoriais. E este não é um problema de afirmação específica da região Norte, mas sim de todo o país porque a reconfiguração do tecido urbano nacional após o 25 de Abril é completamente atípica no contexto europeu.

Tiago Barbosa Ribeiro, Kontratempos.

Feliz Natal Fabrício

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A não perder, o making of em texto da última curta dos PG&T Brothers.

da Parcerística

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Rui Albuquerque, Portugal Contemporâneo:

Este extraordinário cavalheiro, o Senhor Fernando Costa, Presidente do Município das Caldas da Rainha, acabou de proclamar, em directo e ao vivo na RTP1, no Prós e Contras, que, em Portugal, a parcerística é uma gigantesca e monumental aldrabice. Diz ele que os pareceres são feitos em favor das pretensões de quem os pede, à semelhança da alfaiataria, onde os fatinhos são feitos à medida dos clientes, em vez de reflectirem estudos sérios, de insofismável idoneidade científica. E que nem sequer é preciso fazer a encomenda aos artistas, porque eles sabem, intuem, adivinham o que pretendem deles. O que nos conforta é saber que os poderes públicos praticamente não gastam dinheiro nessas coisas. Como é sabido, a rigorosa administração dos recursos públicos é incompatível com gastos perdulários.

Faz-me lembrar isto, isto e mesmo isto.

A permeabilidade do PDM

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Acha que a implantação do Intermarché provocou os constrangimentos ao nível de tráfego que o Modelo provocou? Fui a favor do Intermarché e sou a favor de qualquer outro que se queira instalar, por isso votei na Assembleia Municipal uma proposta de interpretação do Regulamento do PDM que permita a instalação no concelho desse tipo de espaços comerciais (que não sei se já terá sido ratificada a nível superior). Sou a favor do mercado concorrencial. Penso é que antes da implantação de um espaço deste tipo devem ser ponderadas as consequências daí resultantes, o que não foi manifestamente o caso, como se comprovou e foi sendo alertado por alguns ao longo do processo. A mudança do Intermarché representou a deslocação de um espaço comercial para a periferia. A construção do Modelo representou o regresso à malha urbana, numa zona definida em PDM como habitacional, de um espaço comercial de dimensão semelhante. Não sei se isto é planeamento. Tenho dúvidas! Sei é que há solos onde há mais de dez anos foi autorizada, a nível central, a construção deste tipo de espaços, não tendo isso sido levado em conta na elaboração do PDM (nenhum deles é meu, nem tenho interesses directos ou indirectos sobre os mesmos, o conhecimento adveio da minha passagem pela vereação da CMO). AS
Avelino Subtil, em comentário ao seu próprio artigo do Modelo.

Na falta de argumentos...

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... ataca-se o mensageiro. A história repete-se.

Tão sempre à porrada ao Modelo porquê? Já se percebeu que a Gerência do blogue não morre de amores pelo capital privado, porque é privado e pelo domínio público... porque é público. Porra!... Mas estão no seu direito; aliás, o blogue é deles e imprimem-lhe a orientação que querem. Mais que isso, só lê quem quer. Não aprecio o estilo FEC, aliás, sempre preferi o modelo MRPP, muito mais saudável e muito mais promissor nos horizontes que abre; muito para além de um lugarzeco numa qualquer vereação municipal.

Comentário de Tiroliro, em resposta ao artigo do Modelo.

Tenho que confessar que descobriu-me a casaca. O meu grande objectivo sempre foi um lugarzeco numa qualquer vereação municipal. E agora, o que faço? Já é um pouco tarde para me inscrever na JSD. E não fui aceite no MRPP por ser demasiado subversivo. Coisas do extremo-centro.

Piquetes da EDP

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Fica aqui o aviso e comentário:

A continuar assim com a mudança que a EDP fez recentemente relativamente a empreiteiros que lhe prestam serviço vamos ter ainda o comércio do (pitromax) a funcionar e poderá ser a tábua de salvação dos nossos comerciantes. Há duas semanas com o vento que se fez sentir no concelho, a queda de algumas árvores deu para ver que a empresa não tem actualmente estrutura para dar satisfação às ocorrências para que deveria estar preparada. Quem como eu precisou de ligar para o n.º 800506506 para informar de uma avaria que foi registada e porque depois de 6 horas a mesma ainda não tinha sido reparada, ao voltar a ligar a chamada foi encaminhado para uma gravação que dizia se fosse uma avaria eléctrica para aguardar a chegada da equipa que se encontrava no terreno para o efeito. Um conselho. Quando precisar de fazer uma comunicação para comunicar uma avaria que pode ser da rede pública ou na sua própria casa deve pedir o n.º do registo para poder justificar a demora da reparação.

Patacho em comentário ao post Fiat Lux.

Agroal!

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Um turismo de qualidade começará no Agroal a partir do mês de Junho, próximo. Será bom?... Mas em redor falta muitas infraestruturas, nomeadamente melhorias nas vias de acesso ao local, o tal campo de Golfe em Caxarias e sobretudo uma máquina publicitária para a venda do produto. Um Concelho a ser repensado! Sem isto, palpito que o principal beneficiado com a obra será o Concelho de Tomar. Mas, a requalificação da nascente do Agroal é preferível ao que lá existe.

Dos abrasadores placadores

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Sob a batuta dos excelsos urbanizadores da paróquia e com a complacência da malta, aos poucos avança a eliminação dos sinais da Vila Nova que houve aqui. Partindo do princípio que não desapareceu por sublimação, agora levaram a placa, em díptico, que existia entre os números 17 e 19 da rua Teófilo Braga, e à qual, há pouco tempo, para ajudar, já tinham dado um arrombo. Os meus sinceros parabéns a quem quer que tenha lavrado tão douta decisão de tirar a placa referida, ao invés de ter tratado de ordenar a sua recuperação e conservação. Aquilo era um perigo que estava ali à solta e não rimava com o slogan dos novos horizontes. Mas, já agora, se não for rogar muito, que quem decidiu tirar de lá a tabuleta dê tantas cabeçadas naquilo quantas as necessárias para partir tudo e reduzir o entulho resultante a grãos com secção de areia fina. O risco, mais do que risco, o perigo constituído pelo raio da placa deve ser totalmente anulado, doa o que doer. E, se não for incómodo demasiado, que esse quem não demore a prestar as contas sobre a empreitada rogada, para a malta ficar a saber se o material era rijo e se mexia muito, tipo comboio.
fotografia © Acácio Paiva

Fiat lux

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Ourém é uma cidade fluorescente. Por isso ou por qualquer outro motivo, durante vários dias esteve sem qualquer iluminação pública um segmento extenso da avenida dom Nuno Álvares Pereira, compreendido entre a praça do centro cívico e a saída para Tomar. Depois do breu demorado na via que atravessa a cidade, a iluminação pública voltou a existir ontem.

Região de Turismo Leiria-Fátima

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Face à extinção da Região de Turismo Leiria Fátima esta é a posição dos autarcas das Câmaras Municipais envolvidas. Alguém vai a tempo?...E esta é uma forma diferente perante o acontecido. Será falta de liderança no Distrito de Leiria ou os lobbies foram ao jogo? Fica a reflexão. Certo, é que a divisão imposta não tem pés nem cabeça.

para acabar de vez com a castela

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há duas coisas de que ainda não ouvi falar em toda a novela da rua castela:


  • onde estava/está a oposição?

    percorri a rua da castela milhares de vezes ao longo da vida, por vezes 3 ou 4 piscinas por dia, de casa para o liceu e de volta e para casa da minha avó. nunca me lembro da rua castela alcatroada decentemente, há uns anos barraram-na com uma ligeira camada de alcatrão, estilo sandes de tulicreme em café forreta, e pronto. as vozes que agora se indignam com a destruição do "nosso" património? nunca as ouvi anteriormente.

    esta coisa do "nosso" património é engraçada, até porque não me lembro de ver as pessoas dizerem vamos dar um passeio até ao largo da castela ou sábado de manhã, vamos correr a castela acima? o "nosso" património não existe sem pessoas ou acontecimentos, e na rua da castela nunca aconteceu nada de extraordinário (tirando as vidas de quem lá viveu, mas não me parece que isso interesse muito aos indignados). a rua da castela sempre foi uma rua feia, as casas já eram velhas e descuidadas na altura (há 30 anos), com cães à solta que corriam atrás de mim a ladrar, estreitíssima, onde só cabia um carro de cada vez, e sem passeios.

  • é mandar o prédio abaixo

    não há nada que o povo goste mais que mandar coisas abaixo. especialmente quando é "um erro" ou "uma ilegalidade" d'a câmara. impotentes e sem coragem para fazerem seja o que fôr, mandar o prédio abaixo é um pontapé no traseiro d'a câmara por interposta pessoa, é a vingançazinha possível de quem só acorda quando é tarde demais.

    escapa-lhes, naturalmente porque não é nada com eles, o pormenor das pessoas que vivem no dito prédio e que empenharam sabe-se lá o quê para isso, e que veriam as suas vidas viradas do avesso. há alguma ideia brilhante sobre o que fazer com esta gente, ou não interessa?

    houve ilegalidades, coisas mal feitas? claro que houve, mas como, para variar, ninguém é responsável por nada, foi tudo a câmara, temos pena. de resto, ainda não se sabe de algum caso em que habitantes da castela tenham sido forçados a aceitar um acordo qualquer.


e há eleições daqui a uns anos (é só convencerem os outros 30 mil eleitores que nunca viram a rua da castela a não votarem psd).

Recebemos mais fotografias e texto de Avelino Subtil:

Reparem para onde enviaram o "Vale da Aveleira". Foi desterrado para o centro da nova rotunda de Ourém (foto 404). Em seu lugar colocaram um "Modelo" novinho em folha (foto 407)!...

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Remeto em anexo algumas fotos de novos “Modelos” de passeios, implementados pelos espaços “Modelo” ! São a prova do bom planeamento de implantação de espaços! Está tudo muito bem desenhado, só que depois os camiões não cabem!

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