Era uma vez uma ponte

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Recebemos o seguinte e-mail de Marisa Marques:

Em Novembro de 2006, as fortes chuvas e consequentes cheias devastaram terrenos, estradas, pontes, habitações… O norte do concelho de Ourém não foi excepção, nomeadamente a freguesia de Rio de Couros.

Sete meses depois, deparo-me, então, com uma situação no lugar de “Marta” que, no meu ponto de vista, já se torna inadmissível: de um lado o sinal de trânsito proibido, por outro um monte de terra no meio da estrada.
Vejamos então:

- Uma ponte destruída pelas cheias, pela qual se passa a pé com algum cuidado.
- A estrada encontra-se cortada com uma carga de terra, na qual já se encontram instaladas ervas, com mais de 50 cm
- A população que vive do outro lado da ponte, e que com 200m de caminho estaria em casa, é obrigada a desviar o seu caminho por cerca de 4 ou 5 km para chegar a casa. Não esquecendo terrenos de cultivo, que se encontram do outro lado da ponte.

O concelho é muito mais do que as freguesias circundantes à cidade de Ourém.
Estamos todos os dias a debater questões relacionadas com acessibilidades, evitar o isolamento das localidades, por isso, diria que, no conjunto de investimentos que se têm realizado para melhorar as acessibilidades do concelho, poderíamos tentar dar alguma atenção às outras zonas que, embora isoladas, pertencem não só ao concelho como também a todos nós!

Se existem outras prioridades?
Direi que sim, sem qualquer dúvida mas, como se definem essas prioridades? Quem as define?
Será que não é prioritário que todas as pessoas tenham acesso à sua casa pelo caminho mais curto, em vez de ter de percorrer 4 ou 5 km por caminhos alternativos?
Será que temos que esperar pelas próximas legislações autárquicas para que esta questão seja solucionada?
Será que, só quando chega a hora de contribuir com despesas de saneamento e de recolhas de lixo, é que finalmente lembramos que existem mais uns quantos munícipes ali no cantinho de “Marta”?

Todos somos responsáveis… e não queremos deixar que, pelo menos, os habitantes continuem mal servidos.
Ou será que temos aqui não só um problema de gestão de tarefas mas, também, de gestão de prioridades?!?!?

Será que nos estamos a esquecer que o norte do concelho existe?
Afinal esta não é a primeira vez que sentimos esquecidos e poderia referir alguns exemplos mas, não me vou estender mais, para não fugir ao assunto que me trouxe aqui!
De qualquer forma, penso que não temos que aceitar esta realidade, impávidos e serenos, em pleno século XXI.

Marisa Marques

7 Comentários

Provavelmente não existem autarcas influente para esses lados . A realidade é a seguinte : Se por acaso algum nome influente reside numa determinada zona, é quase garantido o alcatroamento de estradas, ajuda em eventos...Quando por ventura, esta situação não se verifica acontece o que foi descrito . Sete meses para resolver uma situação destas revela o "atraso" dos autarcas, a sua falta de visão . Mostram sobretudo que só sabem pensar e fazer para "agora" e não para o "depois" .A minha opinião, é que também parte das pessoas, tomar o primeiro (ou segundo, até mesmo terceiro) passo para mudar a situação .E se calhar ir ás urnas e castigar quem não está a fazer um bom trabalho, possa ser uma solução...

enquanto as pessoas continuarem a pôr a cruzinha à frente das setas viradas para cima, como disse o senhor prior do altar abaixo.... bem podemos continuar à espera que nos resolvam os problemas: OURÉM TERRA ATRASADA NA MENTALIDADE! Reclamemos, vamos reuniões da câmara, envergonhemos o catarino, o frazão, o beto piedade e o manel lourenço e o resto da pandilha, partam a loiça, mas porra, exijamos o que é nosso por direito!Calar é que não dá!

É uma pena, de facto, que só se resolvam situações quando há algum funcionário influente na CM.
Sempre pensei, ingenuamente, que a equipa que escolhemos para liderar uma autarquia, devesse conhecer o município pelo qual é responsável e atender aos seus municipes.
Assim, eu que não percebo nada de política, chego à conclusão que a única política é conhecer o restaurante X ou Y da almoçarada XPTO, para a qual se gastaram uma série de horas, que poderiam ser rentabilizadas e nas quais não se decidiu nada.
Fica bem aparecer nos almoços e jantares (p na hora das votações ter uns votos do seu lado)mas, de resto, o desempenho destes autarcas deixa muito a desejar...
É o país q temos, mas não temos que consentir!
Aguardo ansiosamente por essas ditas avaliações à função pública.
Talvez assim se revelem algumas verdades!

Pena tenho de não fazer parte dessa bendita mesa de almoçaradas, jantaradas e afins em que nada é feito...sempre disse "quando for grande também quero ser assim"...até porque sempre apreciei um belo pitéu! É uma pena que nunca mais cresço ao nível destes Srs. O que me está a falhar?! Ou melhor, o que me distingues deles? Será que apesar de tão pequenina consigo ver o que eles não veem, ou será que eles só não veem o que não querem? Vamos ajudá-los...E que tal passarmos a realizar os eventos politicos em plena rua, coberta de lama, sem iluminação, num dia/noite de chuva e frio e de preferência num espaço a descoberto? Será que assim todos íamos ver o mesmo cenário? Será que existiriam muitos elementos do topo a resitir a este tipo de condições? Será que íamos continuar a ter "tachos" e jantaradas? Nada como pormo-nos à prova e para isso temos esta bela rua da localidade de Marta, no norte do concelho, como podem ver nas fotos acima. Meus amigos, é certo que a solução não passaria por aqui, mas há sem duvida imensas coisas que podemos fazer: criticar, reclamar, comentar, rienvindicar, lutar e principalmente ajudar estes Srs a perceber que, acima de tudo, todos temos o direito de viver "confortáveis", independentemente da posição social que ocupamos...

Os srs andam ocupados como o novo campo do Fátima.....

a situacao das pontes inpassaveis ha mais de 8 meses nao e so em Rio de Couros, pois na freguesia de Matas ve-se a mesma situacao, caminhos existem pontes destruidas, caminhos cortados, e isto depois de o Sr, Catarino ter-se deslocado ao local e oferecer o equipamento Camarario para arranjar o que a cheia destruio, o problema e que realmente nenhum dos executivos e dono de qualquer propriedade para esses lados.
Se a jogada e deixar aproximar as eleicoes e uma jogada suja como se tem visto em todas as outras eleicoes,que so se arranja qualquer coisa umas semanas e as vezes dias antes do voto..

De facto, vivo na Marta e já estamos todos cansados com a situação. Para ir à Sandoeiro, tenho de fazer grandes desvios... :-(

Insuportável! A situação nunca mais é resolvida...

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