Era uma vez um muro

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Emociono-me facilmente quando, em campanha eleitoral, alguém clama vantagem sobre a concorrência porque anda nisto das andanças políticas - de raça autárquica qualquer outra - há muito tempo (ou, pelo menos, há mais tempo do que os outros). É uma espécie de argumento de competência. Eles é que sabem, eles é que conhecem a coisa por dentro. É um argumento sofisticado. Melhor: sofisticadíssimo - há que não ser parcimonioso nos predicativos. Claro que o tempo também produz inércia, irresponsabilidade, manias, marasmo, sensação de impunidade, vícios et cætera e tal, mas isso agora - e em período de campanha eleitoral menos ainda - não interessa. Isto tudo é um intróito para, com emoção, manifestar o seguinte: se por causa de um muro na Ribeira do Fárrio é uma confusão do caraças (vide Notícias de Ourém, n.º 3625, 1.Junho.2007, p. 6-7), entendo que o processo de feitura e aprovação da carta educativa municipal tenha sido o fungagá que foi. Eles que andam por dentro das coisas, que sabem mais do que os outros, os outros todos, amén!, é que sabem da poda e do sulfato.

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não poderia estar mais de acordo. De facto, é uma espécie de argumento de incompetência.

"argumento de incompetência" --- "A Nero o k
é de Nero", ou se preferirem, "o seu a seu dono"

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