11.º dia!

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Já lá vai o 11.º dia desde que o encerramento do SAP se verificou, neste concelho, pasme-se!. As forças partidárias dormem descansadamente, enquanto muitos dos Oureenses se interrogam sobre a falta desse serviço de Saúde das 00H00 às 08H00 e como agir no caso de necessidade: como se deslocarão aos Hospistais e em que transportes. Ninguém esclarece ninguém!
Mais bonito é que os Partidos estão no terreno na caça ao voto para as futuras Autárquicas, e será que têm a preocupação de uma melhor Saúde no Concelho? Serão reformuladas algumas Extensões para uma assistência efectiva junto da População e um AC mais operacional no Centro de Saúde?... Penso que não! Melhor é ter a população serenada não vá o demo remexer em águas paradas.
E depois aquela rifa da "comissão de reforma das urgências", em que nos calhou uma urgência básica? Depreende-se, ou a "comissão de reforma" não sabia que existia um Concelho com mais de 47.000 habitantes e perto de 400.000 dormidas ou sabia e deixou isso para os decisores políticos. Estes mesmos que criaram a cidade de Ourém, onde foi escrito nos requisitos para a elevação a cidade que havia um Hospital com um serviço de internamento, que pouco depois deixaram fechar, ou aqueles que quando o "manuelinho" em Junho de 2006, no post "atention please"chamou a atenção para o fecho do SAP, sairam quase em uníssono a dizer que isso não aconteceria em Ourém. Claro, sabemos que uns e outros falam por detrás da porta, mas só isso.

3 Comentários

Se me for permitido o comentário, não posso deixar de registar, que a população desta comarca tem o que merece. Queixa-se de quê? Então não tem sido à vontade do freguês?
O pessoal quer lá saber de blogues e de jornais, quer é pinga e conhecimentos pra filha ir pra Câmara. O resto é conversa pequeno-burguesa...

Palmas para este comentário. Não poderia estar mais de acordo!!!

Cheira-me que este "outsider" está muito por dentro do jogo. Digo eu...

Creio eu que as forças políticas, com as suas diferenças, são expressão da realidade concreta do nosso concelho, e dela indissociáveis, não sendo portanto coisa apartada da falta de sentido do comum, da falta de adesão ao associativismo e às suas actividades, da falta de entendimento do conjunto da realidade geográfica do concelho e da sua interdependência local e regional, e de tantas outras culpas que contribuem para o nosso individualismo imbecil elemento principal das rupturas civis enquanto caldo primordial de almejadas soluções milagrosas com tal ou tal protagonista.
É natural que seja através dos partidos da sua renovação, alternância ou mudança que surjam transformações mais rápidas e evidentes na vida das pessoas. Mas as pessoas em geral, e no caso os oureenses evoluem (sentido darwinista do termo) com o meio, e o meio é um conjunto de conjunções nas quais se acham também os partidos.
Vários posts aqui do castelo aproveitam a questão do centro de saúde para dar cacetada nos partidos políticos (no caso do post do Fred com retrospectiva da temática ficou por exemplo de fora este http://ocastelo.org/archives/2005/09/a_saude.html >, (que não é de todo off-topic como se vê pelos comentários) produzido por ele mesmo.
Dizer que os partidos políticos dormem descansadamente e depois ser mandatário dos muitos Oureenses que se interrogam. Muitos? Quantos são?
Encaro negativamente, tal como você, o encerramento do SAP. Mas como utilizador informo-o de que os transportes e as Urgências de serviço continuam as mesmas. E uma circular do Centro de Saúde de Ourém afixada nas extensões do mesmo dá conta disso.
No fundo embora estejamos do mesmo lado da indignação a forma como se expressa consolida-me a ideia de que o milagre em Fátima não terá sido um mero acidente geográfico.

Os Centros de Saúde tem meios legais para contratar pessoal, procurei o despacho do MS mas não o encontrei, tendo podido evitar-se a ruptura a que se chegou. A perda sucessiva de meios complementares serviu interesses (privados) bem definidos, conforme as pressões/ orientações da nova lei de gestão hospitalar.
Quando refere que em Ourém há 400.00 dormidas ambos sabemos que não está a falar de nenhum hotel na Av. D. Nuno Álvares Pereira. Não estranhemos que a câmara queira participar, com o nosso dinheiro, no capital de um hospital privado. As IPSS estão aí em força, e Fátima não foge à regra, aproveitando o facto para se fortalecer como cidade conforme vontade dos seus indígenas políticos e passividade da restante coutada. Depois é como diz o presidente das IPSS, o que uma pessoa gasta para deslocar-se a uma unidade de saúde distante, acumulando taxas moderadoras e outras eventuais, paga para ser atendida numa unidade privada de proximidade.
Estranho o mutismo dos profissionais do Centro de Saúde de Ourém. O cumprimento da sua missão está comprometido, e o silêncio também.

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