Bom ano 2007. Menos aldrabices, claro, linguístícas: isto é povo. Das outras não, são acvitidades a cheirar a peixe graúdo. Olhem, temos que escolher! Mas já agora apuremos as nossas opções.Bom Ano!
dezembro 2006 Archives
O interior dos CTT cá do burgo foi remodelado. Estranho é que a cara deste bonito edifício não fosse lavada. Mais, a sigla da empresa foi alterada e subiu um pouco. Estranho é que os buracos das buchas onde estava apontada a anterior sigla - CORREIOS - nem tão pouco tenham sido tapados. Enquanto esses buracos não desaparecerem, à mercê do tempo e das poeiras, os Oureenses, amantes do tiro, terão um alvo para afinar a pontaria
Que bom seria reter na memória esta casa pintada de novo!
A ponte da corredoura ja tem lancil apontado, do lado da obra da polémica, ao seu muro de resguardo esventrado. A dita ponte continuará esventrada de um dos seus lados, ou terá ou não alargamento?...Cheira-me a longas filas de carros na nacional até aos semáforos dos "Irmãos Alvegas", independentemente da solução adoptada.
Pronto, prometo que é o último.
Para os nossos clientes mais nostálgicos.
Desejo a todos os nossos clientes e fornecedores um Feliz Natal e Próspero Ano Novo.
Exposição de Pintura "HANDSCAPES" pelo oureense Nuno Gaivoto
Na galeria Quattro, LEIRIA
INAUGURAÇÃO dia 16 Dezembro às 18h30
"HANDSCAPES", pinturas de paisagens compostas e decompostas de restos de tintas espalhadas, misturadas e sobrepostas através de devaneios manuais sobre papel ou tela. Jogos coloridos e contrastantes de brilhos e mates em torno de montanhas e paisagens campestres, mais ou menos, ou em nada reconhecíveis.
De 16 Dezembro a 12 Janeiro 2007
Galeria Quattro
Rua Tokushima
lt.1, loja 1, 2400-119 LEIRIA
244 836 022
[email protected]
(como referência ter, bairro dos capuchos ou a câmara municipal de Leiria)
Então, lá vão umas prendas de Natal para os nossos governantes locais.
Câmara:
1.Dr. David Catarino............................"Memória de Elefante" - A. Lobo Antunes
2.Dr. Vítor Frazão..............................."Lírica Completa" - Almeida Garrett
3.Eng. João Moura............................."Herói Derradeiro" - Joaquim Paço D'Arcos
4.Prof. Humberto Piedade..................."Crónica dos Bons Malandros" - Mário Zambujal
5.Dr José Alho..................................."A Barca dos Sete Lemos" - Alves Redol
6.Dr.José Fernandes.........................."Os Corrécios" - Manuel Tiago
7.Dr. ª Leonilde Madeira....................."Movimento Perpétuo" - António Gedeão
Presidente da Assembleia Municipal:
- Prof.ª Deolinda Simões...................."A Porta do Inferno" - Joâo Palma Ferreira
Gestores das Empresas Municipais:
- Para todos......................................"Viagens da Minha Terra" - Almeida Garrett
BOAS FESTAS
peço em nome d'o castelo desculpas aos nossos leitores. nos posts anteriores do sérgio, onde se lê "david catarino" deve ler-se "alberto joão jardim" e onde se lê "deolinda simões" deve ler-se "jaime ramos".
o autor do erro já foi devidamente punido.
Reter na memória a Ponte da Corredoura que vive, há algumas décadas, esventrada numa das suas paredes laterais. Foram poucos os períodos em que não representou perigo para os passantes. Palpita-me que dentro de pouco tempo será recuperada! Haja confiança!
se o governo levar isto a cabo, é, em minha opinião, muito positivo. depois só falta acabar com as câmaras municipais e passar estas responsabilidades para as juntas de freguesia.
Vamos ao elenco dos factos.
A antítese é o que, por exemplo, se passa em Ourém. Há um plano de pormenor - «um papel», segundo o douto entendimento de David Catarino - que regula os processos de ordenamento e edificação numa determinada área da cidade de Fátima e que a Câmara Municipal, por motivos até hoje não claros, decidiu desconsiderar, contrariando e ofendendo, portanto, regras que ela mesma aprovou e que estão em vigor. Em si, isto já é suficientemente bizarro, pois as regras são para cumprir, não para cumprir conforme a real gana de David Catarino e do colégio de vereadores que, com ele, define a maioria no executivo municipal. (Se por algum motivo se verificar que as regras em vigor não são adequadas, a Câmara Municipal não tem legitimidade para, como fez no referido caso, deliberar contra essas mesmas regras. Conforme princípio básico do Estado de direito, o que tem a fazer é alterar tais regras, sem procurar favorecer ou prejudicar quem quer que seja). Adiante.
Tornada pública a referida bizarria, a Câmara Municipal, pressionada pela denúncia e por um grupo de fatimenses, tentou remediar o caso (vide Região de Leiria (n.º 3634, 10.Novembro.2006, p. ). Segundo consta, houve negociação e concertação. David Catarino até observou o caso in situ, reconhecendo que havia sido aprovado algo que não devia ter sido aprovado. Bonito. E sem qualquer problema. Porque, expedito – e provavelmente escorado em parecer jurídico e orientado pelo que aprendeu na famigerada pós-graduação sobre gestão urbana que frequentou -, propôs a revogação do referido plano de pormenor (vide Região de Leiria (n.º 3638, 7.Dezembro.2006, p. ).
Agora a síntese. Em termos práticos, haja ou não haja palhaços, malabaristas, prestidigitadores, balões, feras amestradas ou a N.ª S.ª de Fátima a animar a malta, esta sequência de episódios parece configurar a típica manobra de «pôr a carroça diante dos bois». É que ofender determinadas regras, primeiro, e, depois, só depois de ostensivamente violadas, revogar essas mesmas regras, é indício tanto de uma concepção de Estado de direito canhestra quanto de uma incapacidade de planeamento e de programação da acção municipal. Em abono desta última observação, convém não esquecer que as aludidas regras que agora se pretendem revogar não valem desde um passado brumoso e imemorial, mas, sim, desde um passado recente. Note-se que data de 1999 a publicação em Diário da República do tal plano de pormenor de que a Câmara Municipal fez tabula rasa.
Uma última nota. Numa leitura cruzada das notícias publicadas no Região de Leiria, constata-se que, embora José Alho, vereador socialista, tenha considerado a decisão que ofende o plano de pormenor “uma «injustiça gritante» para benefício de um espaço comercial”, a deliberação sobre a a revogação do referido plano, depois, “contou com os votos favoráveis de todo o executivo: PSD e PS”.
Fotografia de Nuno Abreu.
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