Reformas no poder local

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Recomendo o artigo de Perez Metello no DN (Economia):

Quando todo o país espera a reorganização do Estado central, é importante chamar a atenção para a necessidade de essa reformulação e simplificação de estruturas e processos dever ser estendida em simultâneo ao poder local. Nos 308 municípios, com as suas 150 empresas municipais, funcionando não raras vezes como bolsas de emprego local, sem atender ao seu valor económico ou social, muito há a mudar para conseguir mais com menos. Mas dizer isto equivale a afirmar a urgência da revisão do financiamento do poder local. Essa revisão terá de conseguir, em simultâneo: tornar os executivos camarários mais responsáveis e transparentes perante as populações em termos de captação e alocação dos impostos cobrados; reduzir a dependência da construção e das receitas que ela gera; adquirir uma maior capacidade financeira para reforçar o protagonismo dos municípios cada dia mais necessário das redes locais de prestação de serviços de proximidade a alunos, doentes, idosos e desempregados. Em suma, a relação financeira de 19 para 1 entre o poder central e local já não funciona bem.

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