Palavras de governador

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Há uma entrevista ao governador civil do distrito de Santarém na última edição do Notícias de Ourém (n.º 3564, 17.Março.2006, pp. 8-9).

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Ao ler entrevista ocorre-me pensar que poderemos ter um bom discípulo do estilo "picadeira-falante". Fala, fala, fala, para no fundo não dizer nada. Tenho aqui o DN em cima da mesa e leio que este governo tenciona acabar com os 18 governos-civis e criar 5 entidades que sejam NUT, nível II. Veremos se o primeiro-ministro terá coragem de avançar com esta medida ou se cede aos aparelhos que ficam sem mais um elefante para distribuir empregos aos boys. Lembrem-se que um cargo de governador-civil não é só o sr governador. Estamos a falar de chefes de gabinete, adjuntos, secretárias, motoristas e por aí adiante. Todos escolhidos não pelo que sabem fazer, mas principalmente pela sua fidelidade e militância partidária. Que me lembre, só tive que recorrer a um governo-civil quando tive que tirar o passaporte. Isso poderá ser feito em qualquer Loja do Cidadão. Sócrates terá coragem de fazer uma reforma que o PSD nunca fez? Ou não resistirá às distritais e concelhias? Ou seja, o famoso "aparalho" do expoente máximo, Dr. Jorge Coelho? Quanto ao senhor governador Paulo Fonseca, tenho uma grande simpatia pela sua personalidade, mas isso não me abala a convicção que não passa de um político com aspirações regionais e que provávelmente o cargo de governador civil foi uma prenda do seu partido por anos de fidelidade partidária. Nada que o Sr Dr Mário Albuquerque não tivesse já feito, mas sem qualquer decoro.

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