Hoje aconteceu mais uma sessão da Assembleia Municipal. Para já, quatro notas avulsas.
Um. David Catarino usou mais de metade do tempo útil de discussão da sessão. Nenhuma novidade, portanto.
Dois. David Catarino não autorizou José Manuel Alho, vereador eleito pelo PS, a usar a palavra na sessão. No entanto, não se coibiu, e várias vezes o fez, sem qualquer solicitação ou autorização, de dar recados e palpites à presidente da mesa da Assembleia Municipal, sobre a forma como deviam ser conduzidos os trabalhos deste órgão.
Três. Ao abrigo do ponto 2.14 da ordem de trabalhos, foram eleitos quatro representantes da Assembleia Municipal para integrarem o Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Perigo. Isto é, pelo que testemunhei, os tais membros foram eleitos - eleitos em itálico - sem votação. O que significa que, se as regras que regulam o funcionamento da Assembleia Municipal valem alguma coisa, os tais representantes não foram eleitos. Ainda assim, à cautela, aguardo a acta, para saber quantos foram os votos a favor da lista apresentada. Assim como quantos foram os votos brancos e nulos.
Quatro. Embora não concorde, gostei desta frase: "o pior inimigo da democracia é a ignorância". Como é óbvio, não se dão alvíssaras a quem descobrir de quem era a voz que a pronunciou. Seja como for, para o jogo, dispensam-se alguns indícios: a voz era feminina e do grupo municipal do PSD.
