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Classificação das Escolas Secundárias do Concelho de Ourém no "Ranking" Nacional:

"Em 2005, as escolas secundárias do Concelho de ourém encontram-se entre as 40% melhores escolas no ranking nacional. A melhor posicionada é o Centro de Estudos de Fátima (CEF)em 102º lugar, seguindo-se a Escola Secundária de Ourém (ESO) em 158º e por último está o Colégio São Miguel (CSM)em 215º segundo os dados do Jornal Público. Na minha opinião, estes rankings servem apenas para analisar evoluções, uma vez que comparações directas a nível nacional levam a distorções. No concelho de Ourém penso que não será grande o erro na comparação das três escolas. Se uma delas se situa em 102º, e sendo aquela que mais alunos levou a realizar exames nacionais, deveria ser um objectivo das outras duas escolas de melhorar nas disciplinas onde as notas deixam mais a desejar. Neste aspecto, as escolas devem pedir um maior esforço dos professores das disciplinas mais mal colocadas, para melhorarem este ano. Claro que a escola deve disponibilizar a estes professores os meios adequados. Seria muito interessante ver as três escolas secundárias de Ourém entre as 100 melhores e isso é possivel.

Conclusão: A escola com melhores/piores resultados a
Matemática - CEF(60º)/ESO(207º)
Português A - CEF(113º)/CSM(-)
Português B - ESO(69º)/CSM(441º)
Biologia- CEF(121º)/CSM(198º)
Física - CEF(41º)/CSM(167º)
Química - CEF(146º)/ESO(292º)
História - ESO(19º)/CSM(-)
Psicologia - CSM(77º)/ESO(264º)"

(Via Energia Jovem.)

A ler também, o Ranking das Escolas, no Semiramis e As universidades, as escolas de regime e os exames de mandarinato no Sobre o tempo que passa. Por último e de leitura obrigatória, o Sinais da Educação no Quarta República

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10 Comentários

Para além deste ranking ser completamente falacioso e discriminatório é importante referir que Ourém tem as escolas melhor classificadas no distrito de Santarém e estão ao nível das melhores escolas do distrito de Leiria (nos concelhos de Leiria, Porto de Mós e Batalha). Assim se comprova que a proximidade geográfica e sócio-cultural são mais determinantes neste ranking do que o factor escola em si...
De notar, ainda, que apesar dos intervalos classificativos do ranking (cerca de 50 posições entre cada uma) que separam as escolas de Ourém, estas estão muito próximas em termo de médias obtidas, pelo que a análise feita no ideais jovens vale zero porque parte de pressupostos errados.
Para quando uma escola secundária em Fátima?

Os rankings não devem ser vistos na perspectiva do 'levar a Taça'. Servem para ajudar a avaliar e pensar as escolas e seus resultados, ano a ano. Como o Luis diz que o ranking é completamente falacioso e discriminatório deve estar a pensar na Taça. E quando pede uma escola secundária em Fátima, está a dizer que as escolas privadas e nomeadamente, as que existem em Fátima, não prestam? É a favor do monopólio do ensino em escolas públicas?

Pelo contrário, Fred, o que acontece é que em Fátima a partir do 2º CEB não há alternativas às escolas católicas (CEF, CSM e CSCM) que são pagas pelo financiamento público: um fatimense que decida dar uma educação laica aos seus filhos, terá que os enviar para Ourém, mas devia ter a oportunidade de os educar em Fátima (não é Fátima cidade?). Por outro lado, repugna-me que estas escolas (leia-se as privadas com financiamento público) possam enriquecer (ser financiadas) à custa de alunos de regiões onde existem escolas públicas: Ourém, Batalha, Santa Catarina da Serra, Mira de Aire, Freixianda, Caxarias, wherever...(o que acontece, também, na nossa região em outras escolas privadas: Louriçal, Monte Redondo, Juncal, Meirinhas, S. Mamede, quase todas elas com um denominador comum - Calvete).
O ensino privado pode e deve existir, mas como complemento ao ensino público, não em sua substituição...

O ranking também vem comprovar o segunte: ao contrário do que pensam muitos paizinhos arrivistas, em termos de exames de acesso ao ensino superior (porque é disso que se trata) as escolas de Fátima não são assim tão melhores do que o Liceu de Ourém (pese o facto de tais escolas ter a mão bem mais pesada em termos "disciplinares").

Ao apresentar o ranking no Energia Jovem, tive apenas como intensão de evidenciar posição das escolas secundárias no concelho. Não introduzo qualquer crítica, nem é isso que se pretendem com os rankings. Penso que são um elemento útil, para seguir evoluções e verificar em que disciplinas existem piores resultados, para aí se exigir maior responsabilidade da parte dos docentes e da escola. Não me parece que as escolas em Ourém estejam mal posicionadas, e a ESO, como escola pública está muito bem posicionada entre estas. É de realçar o excelente resultado da ESO na disciplina de Português. No entanto a matemática e a química devia-se exigir mais. Também em relação ao CSM e CEF se podem tirar conclusões semelhantes. É esse o meu objectivo ao evidenciar os resultados que vinham no público e que se ninguém olhar para eles, ficarão apenas no esquecimento.

O Luis fala de uma escola secundária pública em Fátima, os seus argumentos são convincentes, mas não existe hoje viabilidade para uma outra escola secundária em Fátima. Quando eu fui estudante no CEF, a escola introduziu uma disciplina de educação cívica em substituição à disciplina de Religião e Moral (destinada a alunos que não pertencessem a familias católicas, e para aqueles que os pais preferissem que tivessem uma educação mais laica), não sei hoje existe!

Na minha opinião, os pais devem ser livres de escolher a escola que pensam ser a mais conveniente para a educação dos filhos pública ou privada, católica ou laica.

Em primeiro lugar quero pedir desculpa ao energia jovem e ao ideais jovens pelo engano (qualquer um deles de uma juventude partidária).
Quanto à possibilidade de existir outra escola secundária em Fátima só seria inviável para as entidades que exploram as actuais escolas (diocese de Leiria-Fátima, os Missionários não-sei-do-quê e as irmãs do Sagrado Coração de Maria) porque qualquer dessas escolas, havendo alternativa pública na localidade, perderia o direito aos financiamentos públicos per capita,passando o seu ensino a ser pago, perdendo, consequentemente, a maior parte dos seus alunos. É claro que uma medida destas iria obrigar a um grande desperdício de meios e a uma grande diminuição de alunos do 2º, 3º e secundário em Fátima.
O CEF ao introduzir a disciplina de educação cívica, não fez mais do que a sua obricação moral, e possivelmente legal, uma vez que são os nossos impostos que o sustentam.

Quando o Luis afirma que:

Pelo contrário, Fred, o que acontece é que em Fátima a partir do 2º CEB não há alternativas às escolas católicas (CEF, CSM e CSCM) que são pagas pelo financiamento público: um fatimense que decida dar uma educação laica aos seus filhos, terá que os enviar para Ourém, mas devia ter a oportunidade de os educar em Fátima (não é Fátima cidade?)

Também poderemos dizer o contrário, que em Ourém, não existem alternativas às escolas públicas e quem quiser meter os filhos a estudar numa escola diferente das que ensinam o eduquês pedagógico do Ensino Estatal que tão bons resultados tem dado, tenha que os mandar para Fátima.

Mas aqui temos resvalado para o Ensino Privado vs Ensino Público, o que para mim não interessa. O que interessa e o que existe são boas escolas e más escolas, algumas são públicas e outras privadas, mais nada. E sobre a educação laica, cristã, hindu ou da igreja da cientologia a dar aos filhos, penso que a educação e responsabilidade é sobretudo dos pais. As escolas vem em segundo plano. É por haver pais que se estão nas tintas para a educação dos filhos e meterem esse fardo para cima do Estado é que chegamos ao país que temos. Se o Luís desconfia das aulas de religião moral, sobretudo da componente católica, também eu desconfio das aulas de educação cívica, com a sua forte componente socializante e política.

Não me estava a referir às aulas de Educação Moral e Religiosa (as quais segundo os currículos oficiais são uma opção) mas sim aos crucifixos em sala de aula, castigos corporais, constantes referências à moral católica, limitação da liberdade de expressão, especialmente ao nível do vestuário e adereços, rigidez disciplinar, formação de cátedra, castradora e amputadora das capacidades individuais. Resultar nos exames: resulta, como resulta uma cábula.
Uma escola privada em Ourém (para além da EPO): sim, porque não, façam-se estudos de mercado, encontrem-se financiamentos defina-se uma propina e abra-se a escola...

Castigos corporais? Onde? Qual é a escola da Idade Média onde viu isso? Eu andei 5 anos no Colégio do Sagrado Coração Maria em Fátima e não me lembro de ver isso. O crucifixo na sala de aula não me perturbava mínimamente e olha que não sou católico praticante. Por acaso as poucas reguadas que levei na mão foi na escola primária, pública e laica de Ourém, democrática e pós 25 de Abril. Também estudei dois anos numa escola primária do estado (no Brasil, claro está) e usei uniforme, sem problema nenhum. Formação de cátedra, castradora e amputadora das capacidades individuais? Ah claro, deve estar a falar do actual ensino público, podem ensinar muita coisa, menos a pensar pela própria cabeça. É o chamado eduquês que desresponsabiliza o aluno que coitado, tem más notas porque a disciplina não é cativante ou a culpa é da sociedade.

Rankings? Estudar? Melhores escolas? Os putos querem é telemóvel e tacho.

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