Eu não sou daqui

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Perante a hipótese d'O Castelo ser encerrado, criei um blog, este. Foi lá que depositei um conjunto de notas que, por esta janela estar fechada, não publiquei aqui. Justamente porque foram lá depositadas originalmente não as transfiro para aqui. Acaso interesse, deixo apenas esta nota.

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O Castelo esteve em dúvida e acabou por retornar. Para mim é mais importante ler o que escreves do que o local onde o escreves. Excuso de dizer que este blog também é teu e que a tua escrita e opinião faz com que este albergue suba na fasquia da qualidade. Nem que seja no salto à vara.

imperdoa'vel, e' tudo o que posso dizer.

Não sou daqui. Insito em me sentir À vontade na terra que eu não escolhi para parar. Aqui tudo anda, não anda, parado. Os ufanistas acomodaram em suas cadeiras de roda. Andam com a cabeça a mil. E ninguém nem para jogar água fria, o que seria talvez um remédio. Ou o acalmaria, e ele pararia com seus relatórios diários de frustações ou repudiava o gesto e soltava sobras e lagartos de quem o fez, tão convardemtne despertar de um sono voluntário, pelo qual lutou, quase toda a vida. Enquando era idealistal sonhava com grandes faixadas brancas onde ali deixaria como pintura rupestre, sua passagem, sua dosagem de lirismo, sua vontade de que alguém um dia viesse ler e se encantar e e,ele, quem sabe pré-histórico ainda vivo saltaria aos berros dizendo são minhas marcas, a minha contribuição para o mundo. Cabe agora NIEDE GUIDON, observar a veracidade, vir até mim, saudar-me de cima para baixo, pelos meus feitos, meus encontrados poemas que minha amada não conheceu.
Não sou daqui, desta caldeira quente que nos dissolve a todos, torna líquido transformável em o que bem quizerem nossos intentos, o que engendramos contra o monstro incaciável, o Ditador, ditador, diga-se de futilidades, repassadas por outra civilização não tão distante, em modelo, cor e gestos. Lá o mostro foi estirpados. Derrubaram o maior paredão brancom onde brancos arianos escreviam com nanquim, na maior desfassatez e leveza. Um paredão de dois lados opostos do outro, a técnica era a mesma nossa ameaçados pelo bicho-papão. Ninguém segura esta geração: julgavam desfilando em dkvs, fuscas caindo aos pedaços, assinantes dos folhetos mais pornôs de que já tivemos conhecimento. Acreditamos muito no sonho. Sonhamos com a mãe dágua e deu Tubarão na cabeça. Vislumbramos campinhas, colinas verdejantes e tivemos o verde e o cinda mortais.
E será que o acontece hoje, o monstro estendido, uns enterrados, com sétimo dia e tudo mais, outros escondidos qual ovo de páscoa, é o que sonhamos. Talvez não os tiranossauros fizeram escola e hoje existem outras espécies, talvez até mais esperto, posto o que fazem é benefício prório. Ladrões, soltos, ladrões tomando aula particular em casas de mais experientes, num conchavo de amor e ódio. Amam a si mesmos, suas peripécies e odeijam quem sonha, mesmo sobre folhas de jornais.

NAENO ROCHA

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