Promessas Eleitorais do Dia

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A CDU promete defender e promover o Associativismo no Concelho.
O PS promete uma nova estrada que sirva o Norte do Concelho.
O PSD promete a redução da taxa de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) de 0,5% para 0,3%.

Estas e outras promessas podem ser consultadas nos blogs oficiais e jornais locais. Links no menu da direita.

PS: Já se avista uns cartazes da Sra. candidata do PP, Sandra Nunes. Ou muito me engano ou é a primeira mulher que se candidata à Câmara Municipal de Ourém?

Adenda: Enganei-me. Afinal, é a segunda mulher. A primeira a candidatar-se foi a Isabel Espada Lourenço, pela CDU em 1989. Obrigado ao Sérgio Ribeiro pela correcção.

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Pois enganou-se, meu caro Fred. Em 1989 (se me não engano, porque reajo de imediato como blog oblige... e não fui consultar documentos que andam por aí...), candidatou-se à presiência da Câmara a Isabel (Bela) Espada Lourenço pela CDU.

"Já se avista uns cartazes" será melhor substituir por "Já se avistam uns cartazes".

Caro 'SantaCita'. Na altura da escrita também me tinha ocorrido a dúvida. No entanto, ambos os termos são válidos, penso eu. Ou não?

Em nome da maioria parlamentar que obteve, o governo do PS propõe-se governar de forma peculiar: não ouve, não motiva, não estimula, não envolve, não gera confiança nos sectores que pretende «reformar». Pode dizer-se que do «excesso de diálogo» de Guterres se passou ao «autismo» de Sócrates. Não sei qual deles seja o mais preocupante.

Uma pergunta se impõe: Sócrates, que prometeu não aumentar os impostos e não alterar os sistemas de segurança social do sector público, acabou por desmentir essas promessas, que foram, aliás, das primeiras medidas que tomou (com a rábula mal explicada do ministro Campos e Cunha).

Porquê? Das duas, uma: ou mentiu ao eleitorado (pois sabia que não iria poder cumprir essas promessas) ou não conhecia o verdadeiro estado das finanças públicas, e revela que não estava preparado para governar, tendo que improvisar medidas governativas «à vista».

Ainda não se percebeu qual seja a verdadeira razão.

Mas, toda a lógica de «modernização do País», de «reformas», de «contenção da despesa pública», está a passar muito mais por um processo de delapidação do capital de confiança e mesmo de «esperança» que o eleitorado depositou no PS. Mas que se vai esboroando, com o real «amiguismo» que se vai adensando e com uma deriva política errática semelhante aos piores tempos de Santana Lopes.

Sócrates anunciou ontem (17/09/05), em Coimbra, que «vai dar instruções aos membros do governo» para não fazerem inaugurações em período de campanha eleitoral. Provavelmente, não se apercebeu da gravidade do que disse: a invocada «moralização da vida política» não tem – não deve ter – «instruções» ou «normas de execução». Tem um código ínsito, tem valores assumidos e vivenciados, caso contrário, o que existe é, uma vez mais, a virtude postiça.

O eng. Sócrates revelou conhecer bem os que o rodeiam: precisa de lhes dar instruções. Não vão eles tentar-se com os exemplos que lhes tem dado, ao nomear destacados deputados do PS como administradores de importantes empresas públicas e – pasme-se – presidente do Tribunal de Contas.

Será que os governantes, o aparelho do partido, os autarcas e os «amigos» estão dispostos a obedecer?

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