escreve-nos marco neves:
À hora a que escrevo, a terra que deu nome ao meu antigo blog está em chamas. A Lagoa do Grou é uma pequena aldeia da freguesia da Freixianda e é a terra dos meus avós maternos e de grande parte da minha família.
Quando a tragédia nos bate à porta, é impossível fugir a falar dela e a reflectir nos porquês.
É também importante apresentar soluções para o futuro para terminar de vez com este inferno anual.
Talvez nunca como agora seja o tempo para avançar com lei arrojada, que possa criar condições para uma reorganização total da floresta portuguesa.
Uma solução que já me foi apresentada foi a da criação de associações florestais a nível de freguesia, da qual são sócios todos os proprietários. A associação tem como função zelar pela floresta (incluindo a sua limpeza), sendo custeada pelos seus sócios, na proporção da área de que cada associado é dono. Para aqueles que insistirem em não fazer parte das ditas associações, a “pena” é a taxação de um imposto pesado sobre a área que possuem.
Claro que a estas associações conviria estarem associadas uma central de biomassa (onde é que ela anda, Dr. David Catarino?? desde aquela acta de 1998 que ninguém houve falar dela!)...
Entretanto... Isto arde tudo, e ficamos (alguns) de braços cruzados a ver arder.
E ainda por cima, era um dos sítios mais bonitos do concelho... Triste.
O quê? às 2h00 da manhã já estava na Lagoa do Grou?!!!??; estão a queimar o q sobrou de 5/6 agosto
lui's, recebi o email do marco 'as 0:23, so' o publicando 1 hora mais tarde.
Parece que o projecto que era suposto ser edificado em Ourém foi para outras margens, Sertã ao que parece.
Cá para mim a esse dinheiro de uma eventual comparticipação ao projecto para organizar a biomassa florestal na zona de Ourém, aconteceu-lhe o mesmo que a quase todo o norte do concelho -> alguém o fez arder !!!!