cantas bem...

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a ips, numa peça dedicada aos incêndios em portugal, refere a certa altura:

The importance of educating the public about strategies to prevent forest fires was highlighted in a pilot project aimed at demonstrating both the environmental and economic benefits of prevention efforts.

David Catarino, the mayor of Ourem, is an enthusiastic supporter of the initiative headed up by forestry engineer Pedro Cortes, one of the founders and directors of the Geoterra firm, which carried out the project.

“The costs of a tragedy are always higher than the investment it would take to prevent it,” noted Catarino.

He pointed to a study by the Federation of Forestry Producers “which shows very clearly that every euro invested in prevention is returned in double or triple the same amount in profits.”

gostaria de perguntar ao presidente quanto investiu a câmara este ano em prevenção e educação.

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11 Comentários

M€! e o resultado é o que se vê -> (quase) tudo queimado.

Onde estão os 30 pontos de água?, os aceiros?, o planeamento florestal, habitacional, viário??????
Onde está tudo isso?...
Amanhã quando começarmos a reflorestar o concelho é necessário que tudo isso esteja planeado e a ser aplicado, senão a Madeca e as outras serrações do concelho vão fechar porque não valerá a pena investir na fileira florestal. Será isso que queremos?
Há que pensar num novo modelo de gestão florestal...
É preciso lembrar que os proprietários/produtores, as empresas do sector, as cooperativas têm uma palavra a dizer num projecto a ser coordenado pela CMO ou por uma/várias associações de produtores, que terão objectivos a longo prazo, priveligiando a cultura de espécies como o carvalho, azinho, sobro, castanho, pinho manso, e outros espécies que se revelem adequadas ao clima/solo. Para garantir a exequebilidade de tal projecto transformar-se-ia a área florestal numa gigantesca reserva de caça, bem paga, na qual se poderiam introduzir espécies cinegéticas de médio/grande porte.

Criar animais para lhes largar assassinos e os matar? Pagando?
Essa economia é repugnante, Luis Neves!

Incendiário, se é assim, que se proiba os matadouros. Você é vegetariano? Ou comer um naco de carne não lhe repugna se não pensar no assassinato do boi?

herm, acho que esta's a confundir a necessidade de matarmos animais para comer com cac,a desportiva...

pfig, talvez! Mas é assim tão repugnante matar animais na caça do que criar vacas, galinhas e porcos com o único objectivo de os matar? Ao menos os animais da caça andam soltos....

Se a caça correspondesse a uma necessidade, estaria de acordo com o Fred. Mas é uma actividade em que se passa por prazer. Isto não os choca?

Queria dizer é uma actividade em que se mata por prazer...

Não me choca.

Pelo menos, os animais nas zonas de caça associativa estão tratados, por vezes vacinados, e os ecossistemas são mantidos. Inclusivé, aproveitar essas zonas associativas para começar uma eventual zona de mata organizada talvez não fosse má ideia. Eu também não gosto de touradas, e tenho que apanhar com elas, até na TV. E pelo menos, a finalidade não é observar um animal a ser torturado. Além do que, seja desportiva ou não, o bicho é para comer.

Caro incendiarário (com esse nick, faz-me impressão que esteja vivo, porque que no concelho há muito boa gente que tem uns zagalotes reservados para incendiários, ai deles...),
posso dizer-lhe o seguinte:

- morreram mais plantas, animais, homens (morreu uma senhora de 88 anos no incêndio em S. Jorge, Freixianda e morreu, também um septuagenário nos Barreiros(aldeia de Alvaiázere a dois quilómetros do limite com Ourém e houve uma carrada de feridos um pouco por todo o concelho, em especial em Espite) nos incêndios do último mês do que morreriam animais caçados em regime de caça controlada.

- Se o pessoal que caça (na sua maior parte pessoas a quem a caça serve de terapia em relação aos traumas da guerra colonial), paga bem para caçar, porquê não aproveitar esse capital para que a reflorestação com espécies endógenas (o pinheiro bravo e o eucalipto são espécies exógenas, o primeiro introduzido no pinhal de Leiria nos sécs. XIII/XIV e com grande expansão por todo o país no séc. XIX para suprir as necessidades dos caminhos de ferro e o segundo introduzido no séc. XIX, com grande desenvolvimento a partir da década de 80 do séc. XX porque se queria investir em celulose [o famigerado ouro verde dos governos do bloco central da década de 80] e Angola, para onde estavam projectadas as fábricas de celulose, já não estava sob administração portuguesa); se não se derem redimentos alternativos às populações, elas vão continuar a plantar eucaliptos (9 anos) e
pinheiros bravos (25 anos), em vez das espécies endógenas, bem mais resistentes ao fogo, mas que demoram cerca de 100 anos até que possam dar algum rendimento.

- Apesar de não ser caçador, nem sequer entender a diversão que se pode tirar da actividade, é uma actividade que o Homem sempre praticou (causa-me mais repugnância a forma como os animais que vamos comprar aos talhos das grandes superfícies são criados)

- Por outro lado gostaria de saber qual é o mal de reintroduzir flora e fauna de forma sustentada em territórios onde sempre existiram (no séc. XIX, antes da chegada dos caminhos de ferro, ainda havia lobos no concelho de Ourém).

- Eu perdi toda a minha floresta nos últimos incêndios do concelho, por razões de princípio não venderei a minha madeira a €2,5/ton, ficarei com lenha para uns anos (se apodrecer, paciência!); replantar, replanto se houver um projecto que faça uma gestão integrada da mata (como sou do concelho de Ourém não tenho latifúndios para fazer essa gestão sozinho, tenho que me aliar a outros pequenos produtores).

- Caro incendiário, se tiver alguma ideia que se possa substituir à da caça neste contexto, é melhor que a divulgue, porque isto de mandar postas de pescada qualquer ignorante sabe fazer...

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