Em comentário à entrada «Forças de Bloqueio 1 - Câmara/Promotor 0», alguém já chamou a atenção para o facto. António Figueira, o empresário que pretende instalar um complexo comercial na Corredoura, afirmou: Foi a pedido da Câmara que fomos para aquele local. Foi a pedido da Câmara que nos propusemos fazer as obras de requalificação da entrada da cidade mas também é verdade que nunca nos disseram que podia haver problemas com o local (vide Notícias de Ourém, n.º 3515, 18.Março.2005, p. 7). A ser verdade tudo isto, o caso tem contornos ainda mais estranhos do que antes se estimava. Sobretudo porque é inadmissível que alguém - quem quer que seja -, em nome da Câmara Municipal, faça «pedidos» do género. A transparência é outra coisa. E os padrões de referência da acção administrativa também.
Lodo
No TrackBacks
TrackBack URL: http://mtng.marques.cx/mt-tb.cgi/575
Tens razão, pelo menos na Europa é assim, no 3º mundo nem por isso.
Porquê tanta admiração? É um "processo" tipico do 3º mundo, isto é, do nosso.
Portanto, a câmara pediu, logo, a câmara promoveu a construção. Não entendo a recusa do Conselho Nacional de Reserva Agricola, já que foi o promotor da obra que fez o pedido de desafectação de solos. Estes organismos cinzentos pá. Qual é a deles? É por não deixarem construir superfícies comerciais em zonas de Reserva Agrícola que este país não vai para a frente! Basta ir à Bolívia, Suriname e Guiné-Bissau. Lá isto não acontecia.