A verdade não mora aqui

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Tenho que partilhar uma leitura que fiz e que acho obrigatória. A verdade não mora aqui, por Medina Carreira no Público de hoje.

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3 Comentários

Penso que este senhor é outro dos que anda à procura de protagonismo (tipo FReitas...)
Acho que saiu da área do PC. Um tipo bombástico em matéria fiscal. Depois apresentou uma reforma fiscal ao PS que foi para o lixo. Depois foi namorar o PSD.
Agora que parece que o PSD não ganhará eleições vem com uma lenga-lenga suprapartidária, tipo Barreto ou Pacheco Pereira. A diferença está em que estes têm mantido uma razoável coerência.
Ele tem alguma, mas tem sempre contradições interessantes: é preciso remunerar melhor os políticos!!! 70% dos impostos vai para pensões e vencimentos...
Em resumo, diz o que o dono quer ouvir, (apontando sempre baterias para aqueles que durante dois anos não regatearam a sua colaboração a tirar o país do charco, enquanto andavam no fundo a ser aldrabados pois os MInistros não trataram de nada), à espera de alguma recompensa...

Luis, não tente minimizar a credibilidade de uma pessoa como Medina Carreira. O que escreve, apoia-se únicamente em números. E são bem reais. É a fotografia deste país que a tantos custa a reconhecer, mas é a verdade. Medina Carreira não precisa do PS, do PSD ou de outro partido. Os partidos é que precisam de pessoas como ele. Só que não tem coragem de o fazer, nem de implementar reformas. Vai contra os interesses instalados, que no fundo, são os próprios interesses dos partidos. E é por isso que na actual campanha em vez de se discutir fait-divers, gostava que os candidatos respondessem a perguntas pertinentes que foram escritas nesse artigo.

Fred,
não se trata de minar a credibilidade de Medina.
Na minha perspectiva, ele seria muito mais útil ao país se utilizasse os seus enormes conhecimentos em matéria fiscal para nos dotar de algo capaz de integrar a economia paralela (que se traduziria em crescimento do PIB) e de instrumentos contra a fraude fiscal para não serem sempre os mesmos os sacrificados com discriminações baseadas no rendimento.
Perante essas duas questões que são um imperativo nacional, fazer diminuir a despesa à conta de funcionários públicos, reformados ou do investimento público é algo de mesquinho e pouco próprio de alguém isento.

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