dezembro 2004 Archives

2005

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"É preciso que tudo mude para que tudo se mantenha" - Giuseppe Lampedusa

Escola Cercada

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Texto publicado no blog Suplemento de Alma e Região de Leiria:

Há prioridades!
Na pequena localidade da Quinta da Sardinha, freguesia de Santa Catarina da Serra, Concelho de Leiria, há uma escola do 1º Ciclo, que se encontra "literalmente" rodeada (pela esquerda, por trás e pela direita do edificio) por uma Industria de Madeiras. Em frente da Escola passa a Estrada Nacional 113, onde o tráfego é muito intenso.
As questões que coloco são simples:
- Em que condições os alunos ouvem a professora, e a professora os ouve a eles?
- Quais são as condições que os alunos têm para se concentrar, tendo em conta o constante ruído das máquinas, e das entradas e saidas de camiões naquela unidade industrial?

Voto inútil

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Luis Filipe Menezes foi a Braga dizer que é candidato pelo distrito, mas prometeu que se for eleito retorna aos comandos da câmara de Gaia. Os de Braga votarão nele? A que pretexto? E quantos candidatos e deputados eleitos pelos vários distritos do país simplesmente não fizeram uma palha por quem os elegeu e muitos nem sequer acabam os mandatos? Mas isto faz sentido? Mas que raio de democracia representativa é esta? Todos acham isto normal? Para além de novos políticos, precisamos é de uma reforma profunda do sistema político.

A Região de Turismo Leiria/Fátima vai investir 125,9 milhões de Euros do programa comunitário PITER II, dos quais 600.000 Euros vão ser gastos num Portal da Região de Turismo na Internet que só ficará concluido em 2006. Boa. Só espero que desta vez se faça alguma coisa com os 600.000 Euros e que não sirva para descobrir a pólvora e enriquecer os amigos que ganharam o concurso. É que o síndroma dos portais faz-me lembrar a bolha da Internet e o fracasso da coisa lá pelo ano de 2000. E que se aprenda com o passado, na maneira como se desperdiçaram fundos comunitários. É que a altura não está para brincadeiras. O que leio aqui, é pura propaganda:

O site tem como objectivo aumentar a utilização das tecnologias de informação e comunicação, promover uma imagem de qualidade e modernidade através das novas tecnologias apoiando a conveniência dos negócios electrónicos, e criar uma identidade da região a nível nacional e internacional.

Alguém acredita nisto? Via Diário de Leiria.

De 7 a 9 de Janeiro de 2005 no Centro de Negócios de Ourém. Mais informações no documento oficial (pdf, 480k).

Recebemos por e-mail, um comunicado da Quercus sobre a revogação da licença de construção do novo Intermarché em Ourém. Reproduzimos aqui o seu conteúdo na íntegra e afirmo uma vez mais que sempre publicaremos diversa informação de qualquer partido, associação ou cidadão sobre este e outros temas de interesse local:

Após mais de 2 meses de execução de trabalhos de escavação e aterro dos solos em zona ameaçada pelas cheias e na faixa de protecção de domínio hídrico à Ribeira de Seiça, no limite do perímetro urbano da cidade de Ourém, em situação claramente ilegal, a Câmara Municipal, ainda que tardiamente, decidiu actuar para tentar regularizar a situação.
Conforme já tínhamos divulgado, estava a ser construída no local em causa, uma Unidade Comercial de Dimensão Relevante, do grupo Os Mosqueteiros (Intermarché), a qual se encontrava, em grande parte, prevista, em zona ameaçada pelas cheias e Reserva Agrícola Nacional, segundo o Plano Director Municipal de Ourém e também em Reserva Ecológica Nacional.

A Quercus Tinha Alertado Duas Vezes o Presidente da Câmara Municipal
Na edição de 24 de Setembro de 2004, do jornal Noticias de Ourém, o Sr. Presidente da Câmara de Ourém veio negar o facto de a construção estar em leito de cheia, apesar das condicionantes do PDM referirem o contrário, assim como o facto de existirem fotografias do terreno inundado pelas cheias.
Apesar de termos alertado a Câmara por diversas vezes e termos reunido com o seu Presidente duas vezes a sugerir a alteração do projecto, com vista à minimização do impacte ambiental e à reposição da legalidade e do ordenamento do território, tais tentativas foram frustradas, pelo que afirmámos que a continuar a execução das referidas obras, a Câmara não nos deixava outra alternativa, senão recorrer à via judicial, através da interposição de Providências Cautelares e Acção Popular no Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria, situação que de facto veio a acontecer.

Divagações!

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Pois é! O Luis tem dificuldade em coabitar com um Blog de gente nova e feito para um concelho que é Ourém, onde é importante realçar não só os factos relevantes das suas gentes , mas também a participação de alguns cidadãos, quer residentes, quer da diáspora Oureense, valorizando o que a Autarquia vai fazendo de bem ou denuciando o que está errado, cujo objectivo é recriar um concelho com novas ideias que possa acolher todos, crie riqueza e onde haja prazer em viver numa perspectiva de acolhimento a todos os vindouros. O Luis, de vez em quando, ultrapassando os horizontes de "O Castelo",aparece com laivos de quem naturalmente foi embebido pelo Maio de 1968 e de quem viveu alguns anos da sua vida num estado fascista e que foi libertado pelo 25 de Abril de 1974, graças às lutas então travadas por todos os que ambicionavam liberdade. Tudo certo! Porém no raiar do século XXI, se quisermos manter uma sociedade em democracia e em liberdade, temos que ter a coragem de deixar na gaveta algumas regras do "catecismo" que preencheram, no tempo, a ansiedade de liberdade e de vida associativa para vestir outras roupagens reformistas, mas vanguardistas que tragam aos mais jovens esperança de viver e de uma sociedade acolhedora, democrática, sem deixar de lado a oportunidade de igualdade para todos. No Luis, admiro a tenacidade com que vai fazendo valer o seu ideal de vida, apesar de "O Castelo" não ser o local exacto para o efeito, salvo melhor entendimento. Nos jovens vou apreendendo outras formas de pensamento, mais práticas do que dogmáticas, que irão preencher a sua vivência em sociedade, ao longo de uma grande parte deste Século. Tudo mais do que divagações, estou em crer!

Pinhel

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Bem, no cruzamento de Pinhel já se avista os separadores no asfalto. Falta é o resto. Talvez para o ano, aproveitando a quadra natalícia com a benevolência piedosa dos senhores do poder no festejo do ano novo. Ou talvez queiram esperar mais um pouco, acabando a obra mesmo junto às eleições. Porque a memória costuma ser curta.

A propósito do artigo que aqui publiquei, Ar Puro, surge mais um texto no Público, abordando a questão da renovação da classe política. Escrito por Rui Valada (referido como militante do PSD, numa curiosa ala reformadora, quiça quixotesca), diz tudo preto no branco e que o problema é da falta de democracia interna nos partidos:

Os partidos são hoje hostes profissionais de assalto aos cargos públicos e o seu quadro permanente de oficiais já está preenchido. Novos recrutas só se pretendem para os lugares do fundo da hierarquia, desprendidos de ambições ou suficientemente pacientes para saberem aguardar a sua vez. Fora dos partidos consegue medrar alguma preocupação com a renovação da classe política; dentro deles, falar nisso é quase uma blasfémia. Há excepções, claro, mas mantêm-se discretas. É pois ilusório pensar que irão chover convites às pessoas competentes da sociedade civil ou que haverá a preocupação de as atrair. Na óptica dos dirigentes, gente que pensa pela sua cabeça é uma ameaça. E que algum dia se estabeleça um qualquer sistema de cotas para políticos não profissionais, conforme já foi proposto, é duvidoso. Se vier a acontecer, a sua expressão será tão limitada e inócua que nela se reconhecerá o contorno demagógico de uma mera operação de maquilhagem.

Link para o artigo completo no Público.

Boas Festas

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Igreja N. Srª da Piedade, Ourém, 21 de Dezembro 2004

Os ânimos exaltam

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Na última Reunião da Assembleia Municipal de Ourém:

Já no final da sessão, os ânimos exaltaram-se quando José Alho (PS) pediu para intervir no período destinado ao público para questionar o presidente da Câmara sobre o ponto da situação da construção do novo Intermaché. Uma atitude classificada por Orlando Cavaco (PSD) como “cena de teatro” que “dá a ideia de que a bancada do PS não permite que os seus deputados exerçam convenientemente os seus direitos de cidadania”.
José Alho justificou o momento escolhido para intervir, por considerar que se trata de um assunto que “atravessa todos os partidos” e por querer evitar “acusações de estar com estratégias políticas”. O deputado do PS lembrou que no actual mandato elementos do PSD já usaram o mesmo expediente.

Congratulo o Sr. Orlando Cavaco por ter a coragem de reconhecer os dotes artísticos que são inerentes a toda a classe política. Agora, qual será a maneira mais correcta de exercer os direitos de cidadania? O cidadão Sr. José Alho não o pode fazer numa Assembleia Municipal? Onde será mais correcto, então? Numa tertúlia de café?

Ar Puro

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Sou daqueles que não acreditam nas Jotas, Jotinhas e Janotas que pululam pelos partidos deste país. Por ter esta posição, fui criticado por atacar a democracia (???) e dar razão a quem descredibiliza a política. Como é possível se são os próprios partidos que mais contribuem para descredibilização da política? Porque é que os partidos só atraem medíocres, os eternos yes-man e seguidistas do homem-poder que se segue? Deixo aqui um texto que um colectivo de docentes da Faculdade de Economia do Porto escreveu no Público e que apanhei pela Grande Loja do Queijo Limiano:

No último artigo sobre Modelos de desenvolvimento, o Luís teve a paciência de me ler e de escrever um artigo onde expõe a sua opinião do que transcrevi do Blasfémias e acrescentei. Começa por concordar:

Estou de acordo que não é por causa de se ter um maior grau de educação que o nível de salários é mais elevado, por isso não apoio teses que afirmam a necessidade de o Estado gastar mais nesta área para tudo melhorar.

E que continua com:

Portanto, Portugal tem de procurar um modelo de desenvolvimento diferente onde a formação contínua, o conhecimento e a informação têm um papel relevante gerando inovação e um valor acrescentado elevado.

Concordo inteiramente. Mas depois afirma:

Num destes dias, como em tantos outros, conduzo em direcção a Ourém. Chego ali perto da Rotunda Flinstone e ouço a minha filha:

- Pai, não achas que esta rotunda é feia?
- Sim filha, de facto, é.
- Porque é que puseram aquelas pedras todas ali? É por causa das obras?
- ....

- Pai, e estas casas velhas, porque é que estão ali a cair aos bocados?
- Porque estão abandonadas, ninguém quer lá morar ou trabalhar.
- Mas se ninguém quer lá ficar, para que é que servem?

1006

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1006 comentários neste blog. É o resultado da participação no Castelo desde Janeiro. Eu sei que quantidade nem sempre é qualidade mas gostava que para o ano, este número fosse ultrapassado. Vamos a isso?

Trivia Quiz Especial Natal e Ano Novo !

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Esta é a 8ª edição, vamos ter prémios especiais. Participe.

Retirado do Blasfémias, do artigo Causa e Consequência III:

Diz-se que Portugal tem que abandonar o modelo de desenvolvimento baseado em salários baixos e que para isso tem que apostar na educação.

Ora, uma aposta feita neste momento na educação só terá efeitos na produtividade e nos salários daqui a muitos anos. Mas mesmo que o número de licenciados duplicasse de repente, Portugal não deixaria de ter um «modelo de desenvolvimento baseado em salários baixos». Os salários dependem da oferta e da procura. Se o número de licenciados duplicasse, os licenciados teriam que passar a ganhar menos porque o aumento da oferta de licenciados não implica um aumento imediato da procura.

É preciso perceber porque é que Portugal tem um «modelo de desenvolvimento baseado em salários baixos». Porque o capital disponível é escasso. É do capital disponível que depende a procura de trabalhadores qualificados. Quanto maior o capital disponível, maior a concorrência entre empresas, mais sofisticados são os projectos, mais qualificados têm que ser os trabalhadores e mais elevados os salários.

Portugal só poderá abandonar um «modelo de desenvolvimento baseado em salários baixos» se poupar mais, se conseguir atrair capital estrangeiro, se o estado deixar de desperdiçar capital em projectos inúteis e se o capital humano e material do estado não for desperdiçado na formação de recursos humanos denecessários.

Agora, experimentem trocar a palavra Portugal por Ourém e estado por câmara. Fica tudo mais claro para quem não se deixa ludibriar com idéias idiotas como um Polo Universitário em Ourém ou um Campo de Golfe em Caxarias. Isso não são modelos de desenvolvimento, são a mais pura política da cenoura para o burro.

29 de Dezembro de 2004 - 21h00 - Cine-Teatro Municipal de Ourém

Banda Juvenil de Ourém / Sociedade Musical Mindense - Entrada Livre

É pertinente o que aqui se diz:

É fundamental ter uma rede viária estratégica com manutenção permanente (pode mesmo ser aproveitada e melhorada para cicuitos de manutenção). Pode estar ladeada por espécies "resistentes" a incêndios (ardem mais dificilmente e quando ardem rebentam de toiça). Estas plantas podem criar um corredor verde que se pode tornar útil quando transitam carros de bombeiros próximo de chamas.

É fundamental acabar com o regime de monoculturas, a utilização de árvores de folha caduca ou hemi-caduca (carvalhos) cria uma camada de manta morta que dificulta o desenvolvimento de sementes e portanto de biomassa (trabalho natural e por isso rentável a longo prazo), a utilização de espécies como a aroeira ou o medronheiro podem diminuir muito a combustibilidade da zona florestal.

Mas enfim venham os placebos, de qualquer modo a responsabilidade é dos Eng. Florestais que primeiro quiseram tornar este país num acacial, e depois viraram para o eucaliptal. Em todas as discussões sobre estes assuntos é raro verem-se biólogos uma área onde existem mesmo doutoramentos em incêndios.

E pergunto eu quem é que a câmara tem para organizar estas e outras intervenções tanto na área florestal como nos espaços verdes?

Eu diria mais, a responsabilidade não é apenas dos Eng. Florestais, é sobretudo política, daqueles que decidem, ou daqueles que não o fazem e sobretudo, tem a ver com a organização do país e vem muito de trás. Desde a 1ª República e sobretudo com Salazar que apostou-se na reflorestação do país, na silvicultura, plantou-se muito pinheiro por todo o interior. No entanto, naquela altura, a população vivia da floresta e cuidava dela, era uma maneira de fixar a população no interior e um modelo de sustentação. No entanto, com a emigração e depois com a fuga da população do interior para o litoral os pinhais ficaram ao abandono. Os filhos e descendentes dessa geração já não querem saber dos terrenos, nem sequer de cuidar deles. Muitos, longe da terra, só sabem que possuem pinhais por causa dos incêndios. Quem sofre é quem por lá fica.

Via Ourém blog.

Ourém e concelho já tem uma entrada no Wikipedia, bem como as suas freguesias.

O Jornal Região de Leiria tem decaído na qualidade de acesso à sua edição online. Tentar aceder à edição semanal ou secções como 'Região' tornou-se uma lotaria. Sem prémios.

A Grande Fauna

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Mais um blog de um oureense, com jeito para a fotografia política.

Por mais incomum que seja, é mesmo verdade. Temos um realizador e produtor de filmes de terror em Caxarias, Nelson Cravo e a sua Ovelha Negra Produções. Já aqui anunciamos o casting que efectuaram para o novo filme, "Estrada sem saída". Desconhecia era a restante obra, duas curtas, "Quatro Cães a um Osso" e "Eu Sei". Então e os trailers? Estou com uma certa curiosidade...

Enquanto se anuncia a inauguração do Estádio Municipal de Fátima, a Juventude Ouriense recebe diploma e troféu do Instituto do Desporto. Parabéns à Juventude Ouriense:

Numa cerimónia que decorreu nas instalaçoes do Governo Civil de Santarém, no dia 26 de Novembro, a Juventude Ouriense foi galardoada pelo Instituto do Desporto, com um diploma e troféu, onde é reconhecida a acçao exercida pelo clube, junto de jovens praticantes, durante o ano de 2003, na modalidade de Hóquei em Patins. Via Notícias de Ourém.

Correio dos Leitores

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Escreve-nos o Nuno:

Noticias de Ourém com noticias que já não são noticias.

No Noticias de Ourém online está publicada uma noticia com data de 9-12-2004 sobre o jogo de hoquei JO - Mealhada. Nada de estranho se este jogo não tivesse ocorrido a 27-11-2004 sendo  feita referência que os dois jogos seguintes seriam CA Feira, que foi jogado a 4-12-2004 (derrota por 4-1) e Marinhense, jogado no feriado 8-12-2004 (vitória por 4-3 - primeira derrota do até então invicto 1º classificado). Tudo isto datas anteriores à data da noticia.

Uma dica o site da Federação www.fpp.pt tem os resultados dos jogos online no próprio dia.

Obrigado, NMF

Escanção, política e sulfato. Em política o problema, o verdadeiro problema, nunca é um problema a jusante, de output de safras. É, antes, um problema a montante, de input, de castas. Porquanto é um problema que vem da cepa. Nicky Florentino. Via Albergue dos danados.

Progresso

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O Parlamento encerrou em festa!

No habitual bodo de Natal (e último dia de trabalhos), entendeu elevar a cidade as localidades de Estarreja, Anadia, Reguengos de Monsaraz, Meda, Trancoso, Sabugal, Valbom, Costa da Caparica e Tarouca.

E passaram a ser vilas as localidades de Pardilhó, Salreu, Gafanha da Encarnação, Bouro de Santa Maria, Taveiro, Vila Franca das Naves, Monte Redondo, Perafita, Carvalhosa, Vilar dos Prazeres, Samouco, Arcozelo, Alvarães, Santo Estevão e Fonte Arcada.

O progresso do país não pára! Via Blasfémias.

Ditado Popular

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"Se às Quintas em Ourém circula, mais vale a pé do que de mula"

Discursos em mp3

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A Câmara de Ourém decidiu disponibilizar em formato mp3, os discursos da assinatura de contratos-programa no Centro Desportivo de Fátima, Grupo Desportivo e Cultural de Seiça e Fábrica da Igreja Paroquial de Alburitel. Aproveitando a benesse monetária do Governo destas ocasiões, o cidadão oureense pode disfrutar e ouvir os discursos de José Cesário, Secretário de Estado da Administração Local, de Mário Albuquerque, Governardor Civil de Santarém, de David Catarino, Presidente da Câmara de Ourém e dos respectivos responsáveis pelas Associações e Juntais locais. Acho uma boa idéia, tal como a disponibilização das actas das reuniões de câmara em formato pdf. Lanço aqui um desafio, se querem mesmo servir a população, disponibilizem também as gravações das reuniões da Assembleia Municipal, só para dar um exemplo. Os discursos laranja podem ser ouvidos nos links: 1, 2 e 3.

A Livraria Som da Tinta apresenta o livro de José Luis Jorge, O Cheiro das Especiarias, sábado, dia 11 pelas 17h30.

O Cheiro das Especiarias" é o relato de uma viagem de José Luís Jorge pela Ásia. Três meses e nove países depois o autor, que partiu de Hong Kong, voltou a entrar num avião em Bombaim, para regressar a casa. Nove países onde se incluem os gigantes China e Índia, ou os esquecidos Laos, Birmânia e Bangladesh.

Com a actual crise política nacional, a revisão da lei eleitoral autárquica ficou pelo caminho. Do que é que se tratava? Apenas isto:

Um projecto que tem em comum com o do PSD a defesa de que o presidente da câmara deve ser o primeiro nome da lista para a Assembleia Municipal (passa a votar-se uma vez e não duas, como actualmente).
Mas depois surgem as divergências. Os socialistas apontam para executivos camarários homogéneos (quem ganha governa), enquanto sociais-democratas defendem o princípio do executivo maioritário (quem ganha tem sempre metade mais um dos vereadores, a bem da estabilidade).
Ao mesmo tempo, os partidos defendem o aumento dos poderes das Assembleias Municipais.
Ainda em relação aos municípios, está igualmente pendente para aprovação um extenso pacote de elevação a cidades e vilas, bem como de criação de novas freguesias. Ao todo, são mais de 40 os diplomas pendentes.


Com isto e com a insólita aprovação do Orçamento de Estado para 2005, existem razões de sobra para os sorrisos de muito autarca do país.

Imagem do Dia

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Os Castelos, vistos pelo Gonçalo Morais Ribeiro.

Em vez de usar a Tecnologia, Internet & Associados para deslumbrar a malta com megalomanias do tipo Cidade Digital, Região Online, Net XXI de uma qualquer cidade do país, nas Caldas da Rainha facilita-se a vida às pessoas permitindo a consulta de processos da Câmara nas Juntas de Freguesia através da informatização dos serviços e a sua descentralização com a rede criada. É uma medida simples, mas que se juntarmos a muitas outras que poderiam ser feitas é o caminho certo para melhorar o serviço e a vida a quem lide diáriamente com questões locais:

A Câmara das Caldas da Rainha e as 16 freguesias do concelho estão a partir de hoje ligadas através de uma rede informática que permitirá aos habitantes das zonas rurais consultar processos via Internet nas juntas de freguesia.
O vereador Hugo Oliveira afirmou hoje que todos os edifícios da autarquia estão ligados em rede às juntas de freguesia e por isso "vai deixar de ser necessário as pessoas terem que se dirigir à Câmara para consultarem processos de obras".
"Basta dirigirem-se a uma junta de freguesia e fornecerem ao funcionário o número do processo para depois o poderem consultar", explicou o autarca.

Boa idéia. Não lhe chamem é Palhete D. Mécia!

Actividade

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