A propósito da interposição de duas providências cautelares por parte da Quercus com o objectivo de suspender a eficácia de uma deliberação da Câmara Municipal de Ourém e de um despacho do respectivo presidente que permitem a construção de um complexo comercial na Corredoura, junto à margem de um segmento da ribeira de Seiça, disse David Catarino o seguinte: já percebi que o que as pessoas querem é chatear (vide Região de Leiria, n.º 3527, 22.Outubro.2004. p. 14). Não lhe assomou ao juízo, vá lá saber-se porquê, que as pessoas possam genuína e legitimamente duvidar do processo em causa e, no exercício de direitos seus e não apenas ou sobretudo por capricho ou conveniência , utilizar os recursos juridicamente consagrados que entendem adequados a fazer valer a sua posição. É que, por mais estranho que lhe possa parecer, Portugal pretende-se um Estado de direito.
Os cidadãos chateiam(-no), percebe ele
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Mais uma afirmação digna de uma candidatura ao prémio 'Avelino Ferreira Torres'.
Chatear porquê? Será que, os Oureenses, não pretendem uma área comercial com aquelas dimensões? Será que não se pretende aumentar o nº de postos de trabalho? Será que Ourém não tem consumidores suficientes para a dimensão do complexo "projectado"?
Nada disso meus Srs.! O que aqui se passa apenas, é o problema do local de implantação e a forma como tudo se está a resolver para o conseguir. Se tudo fosse legal porque haveriam tantos comentários? Porque teriam parado as obras? Porque teria a Quercos feito o que fez? ... Deve ser só para chatear!!
Fica apenas mais uma nota: Sendo o local onde iniciaram as obras leito de cheias, o que irá acontecer aos terrenos a montante? Aquelas casas ao nível da ribeira, o que irá acontecer aos pisos terreos? Vamos fazer pequenas Holandas? ...Segurem a vela e rezem...enquanto podem.