Recebemos via correio electrónico, um requerimento efectuado pelo grupo parlamentar do PCP na Assembleia da República em 28 de Setembro acerca da construção do Intermarché em zona ameaçada de cheias. Reproduzimos aqui o seu conteúdo. Pode ler o requerimento aqui (html).
Nota: a fim de evitar comentários relativos a qualquer conotação do Castelo com movimentos ou partidos políticos, quero aqui dizer que todos os documentos que nos sejam enviados serão sempre publicados, independentemente de onde venham, desde que sejam de interesse público e relativos a Ourém. Sempre o fizemos e assim o faremos. Os comentários servem para criticar, discordar, discutir, sugerir, concordar, questionar. O Castelo é feito por todos. E continuamos abertos a novas participações.
Sempre quero ver o que isto vai dar...
Não vai dar em nada.
Aquela licença foi concedida pela Camara Municipal cujo orgão de fiscalização é a Assembleia Municipal e não a Assembleia da Republica. Ao abrigo da são conviv~encia politica o Presidente da AR chama o deputado requerente entrega-lhe o papel.
Lembram-se que a AR há dias não pode constituir uma comissão de inuérito ao imbroglio às obras do tunel do marquês por se tratar um assunto de cariz marvadamente municipal? Pois, suspeito que este caso irá, legal e lamentavelmente, pelo mesmo caminho ...
Acho lamentável que alguém tome uma iniciativa que possa por em causa a construção do novo Intermarché. Lamento profundamente que "alguns" membros da Quercus procurem protagonismo numa situação destas. Tantas vezes viram a cara ao lado a atentados ao ambiente e vão agora criar um caso que apenas visa prejudicar quem quer apostar nesta terra - Ourém. A linha de leito de cheia parece estar bem definida, pelo que apartir dai é possível construir. Se vier a ser dade razão aos proprietários do Intermarché e se este vier a querer ser indemenizado, como vai ser?
Terá a Quercus tantas verbas disponíveis que possam fazer apostas destas?
Em que situações a Quercus virou a cara ao lado?
pois é, isto de haver gente a querer investir na terra e depois vêem uns tipos colocar problemas e entraves por coisas sem jeito nenhum, sinceramente. qualquer dia aparece aí um grupo qualquer com uma proposta de investimento milionária que só precisa de demolir parte da muralha do castelo, e aposto que hão-de aparecer logo uns chatos a levantar problemas. velhos do restelo que não sabem olhar para o futuro, pá.
Acho piada a este argumento de que "estão a tentar impedir o progresso de Ourém". Não percebem que temos, DE UMA VEZ POR TODAS, começar a respeitar as leis, os procedimentos e, acima de tudo, as gerações vindouras?
Há que fazer investimentos, claro, mas cada vez mais teremos de ponderar cada passo, cada medida e pensar não no imediato mas a 20, 50 ou até 100 à frente.
Será que não existe outro local para aquela construção? E que tal fazer "crescer" a cidade de Ourém noutras direcções, de maneira a não atrofiar o "rio" e acesso ao mesmo.
Não sou afiliado da Querqus. Também não me importava de ser.
Temos de acabar com a visão do "desenvolvimento acima de tudo", e pensar que na factura que estamos já a pagar pelo desenvolvimento desenfreado: Portugal é um país onde não existe planeamento urbano, onde as vias de comunicação terrestre são caóticas e onde impera o dinheiro acima de tudo e de todos.
Zaza, "Acho lamentável que alguém tome uma iniciativa" de escrever,... o que escreveu.
Vejam a publicação, do Fred, no 20-10-2004, sobre o novo Intermarché.