No princípio de Fevereiro, aludiu-se aqui ao caso. Segundo dados relativamente recentes, no município de Ourém existem 17 famílias a viver em barracas e 68 famílias a viver em habitações degradadas. Perante estes dados, nenhum eco foi escutado na ocasião. Agora, segundo o Jornal de Leiria (n.º 1054, 23.Setembro.2044, p. 10), a Divisão de Estudos e Projectos da Câmara Municipal está a proceder ao "levantamento do número de residências habitadas por agregados familiares com dificuldades económicas a exigirem trabalhos de melhoramento", assim como à "identificação das obras necessárias a efectuar em cada residência". Ora, embora pareça haver intenção de resolver os problemas, certo é que a solidariedade, vertida em políticas públicas, não pode ou deve demorar tanto tempo. Pois são direitos dos cidadãos/munícipes que estão em causa. Neste caso, no mínimo, o direito a uma habitação condigna.
Urgência e longa se torna a espera
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