Vasco Graça Moura em Ourém

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Vasco Graça Moura, poeta e eurodeputado no PE vai estar presente em Ourém, hoje, pelas 17h00 na Livraria-Editora Som da Tinta para conversar sobre seus livros, dando destaque à sua última obra “Variações Metálicas”, a partir de criações de José Aurélio fotografadas por Ana Gaiaz, que também participam na iniciativa.

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Efectivamente quem vive em covil são JOcas como este que não têm coragem para se identificar ou disponibilizar um email verídico Read More

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Finalemnte alguém de fora da esfera dos "intelectuais" comunas... a excepção para confirmar a regra naquele covil dos PCs de Ourém.

Cansado, muito cansado, ao fazer o balanço de mais uma iniciativa cultural em Ourém do Som da Tinta, em que nem tudo foram rosas - se é que rosas houve... -, sai-me este cavernícola. Que tristeza!, e que vontade de emigrar...

Caro Dr. Sérgio Ribeiro, infelizmente este "cavernícola" é a regra no nosso país, onde as cores políticas cegam. E as "jotas" são os locais onde essa cegueira é mais estimulada.
Se o nosso amigo Joca tivesse dois dedos de testa, agradeceria ao "covil dos PCs" o facto de tentar ser a exepção no completo vazio cultural que a cidade de Ourém se transformou.
Cinema, Filarmónica, agora o Conservatório e que mais??
Deixo um apelo ao si, Sérgio, não desista, porque Ourém precisa de pessoas que sonhem e concretizem. Eu, por mim, assim que regressar da minha "emigração" lhe darei pessoalmente os parabéns pelo trabalho desenvolvido. Política à parte!

Caro Marco,
Obrigado pelas palavras de apoio e estímulo.
Não tenho qualquer intenção de desistir. Era o que faltava dar essa "satisfação" aos jocas que por aí andam e tão pouco são!
Embora provoquem desabafos "emigrantes" em quem está cansado.
Saudações

A eterna mistura de política com cultura. O que está por trás deste comentário do Joca é um problema antigo que irrita uma certa direita portuguesa que é o facto da maioria da classe intelectual deste país ser tendencialmente de esquerda. E é isso que causa uma desconfiança por parte da direita pelas artes, 'intelectuais' e diversas pessoas que embora não misturem política com a questão cultural, sejam logo catalogadas como de 'esquerda' ou 'comuna'. Não me querendo meter em questões de política cultural (veja-se o exemplo dos subsídios do qual muito se poderia falar), o facto é que do lado da esquerda, também existe a tendência da auto-superioridade moral que revoga a si o direito único de produzir ou de dar a devida importância à Cultura. E por vezes é arrogante. Poderíamos falar também na utilização da Cultura como meio de propagação de idéias políticas, que vai desde um artigo de opinião num jornal (ler é cultura) até ao escritor José Saramago usar a sua influência como Nobel para veincular as suas idéias e convicções políticas. E mais exemplos haveria para dar ou discutir à direita como à esquerda. Ora, na Som da Tinta, sempre tive a percepção que a Cultura esteve e continua a estar em primeiro lugar. Se não fosse assim, nunca iriam convidar o poeta e escritor Vasco Graça Moura para um evento destes só porque há anos que escreve artigos viscerais na imprensa escrita contra a Esquerda (que confesso apreciar) ou porque é político e militante activo do PSD. Não se tratou da estreia de algum filme do Michael Moore, é apenas um livro, escultura e fotografia, diabo! Meu caro Joca, se quer criticar a fundo, eleve mais o discurso e fundamente-o. Caro Sérgio Ribeiro, estive em Ourém no sábado mas infelizmente não tive disponibilidade para o evento. Espero que não desista, e que a Som da Tinta continue com os seus programas e com os seus livros. Da nossa parte, a divulgação será sempre feita.

É triste que ainda subsista este tipo de anti-comunista primário, que tenta dar " ferroadas " naqueles que por aqui ainda vão fazendo algo pela cultura, não olhando, como o convidado prova, à ideologia do mesmo.
De facto meu caro Joca, você só conseguiu, com o seu escrito, dar o pau e as costas para lhe desancarem. Mereceu-o !

Boa Fred, lúcida intervenção (moderação).

p/ asado.
Não percebo como é que uma referência a uma simples constatação pode levantar tanta poeira. Sempre assim foi e sempre assim há-de ser. A verdade incomoda, principalmente aos comunas… dai e deles nada de novo. Escola que tira Trotsky da fotografia também sabe dissimular uma bandeira num qualquer covil. Nisso aprecio-os, são peritos, mas graças a Deus em vias de extinção.

Caro asado, eu só respondo a quem me interessa e quero. A mim não há comuna que me assuste e só me desanca quem eu deixo. Sou dos que muito desancou em comunas, desde Coruche a Monção (muitas vezes acompanhado e tendo como parceiros homens de esquerda e de extrema esquerda). Fartei-me de abrir cabeças e partir costelas a essa cambada que queria transformar esta terra numa espécie de colónia da defunta URSS ao estilo das miseráveis Cuba ou Coreia do Norte. Há minha maneira, e contra comunas (sou mesmo um anti-comunista primário, disseste bem, não duvides) lutei para que hoje fosses um homem livre. Lutei para que pudesses ter computadores e não a fome e os campos de concentração… e continuo a lutar!
Comigo só há duas maneiras de lidar com comunas: à porrada ou, se possível, com desprezo… exactamente a mesma maneira como trato nazis, assassinos, pedófilos e outros que não deviam ter nascido.

É triste ver como a memória das pessoas é curta ... o 25 de Novembro não foi assim há tanto tempo!

Pior que a extrema-esquerda, só mesmo a extrema-direita. Joca, se não concorda com Trotski, Marx, Mao ou Estaline é consigo, agora linguagem desta não precisamos por aqui nem da sua 'luta' corporal. Continue a lutar, mas noutro lado, talvez numa praça de touros, contra o gajo que segura uma capa vermelha.

Caro Joca,
faz-me lembrar o meu velho amigo Anti-comunas.
Será que apanhou o compadre GAiteiro fechado e veio fazer estragos para o CAstelo?
Tenha calma.
Renovo o meu convite. Venha ver o Benfica ao Xico de Santo Amaro, esta noite, e provará petisco do bom...

Exageraste Fred.
Não há nada de especialmente ofensivo ou desconhecido nos posts do Joca. Tu é que elevaste a parada para um nivel desnecessáriamente elevado e estreito...

Ahh! Também sou dos que acham que existe uma indisfarçavel ligação entre o PC e o Som da Tinta. Mas isso nao me importa e não sou anti-comunista, mas, e por isso, também não sou cliente nem tão pouco lá entro. Será que o pessoal de esquerda me reconhece esse direito?

Olha lá ó Fred! Tu tás a ver mal pá, com tanto toureiro que por aqui anda viraste-te logo para mim?
- Não há crise, é quando quiseres ...

Sim, Zé da Moca, a sua conversa é-me familiar. Já sei onde fica esse Xico de Santo Amaro. Nao me recordo de lá ter entrado mas garantidamente já estive nas "bombas" ao lado. Entretanto indaguei sobre o estabelecimento e só recebi referencias elogiosas. Como só ai vou umas ou duas vezes por mês a coisa aperta-se no que toca a tempo para petiscos ... mas terá que ser.
Cpts

Joca (ou Anti-Comunas)
Nem sabes o que perdes. O Benfica acaba de marcar o primeiro golo. E celebra-se com palhete aqui no Xico.
Ouve lá, Joca. Não és tu que és polícia de choque na Amadora?

Zé Moca,
Eu também estou a ver o jogo. Gostei do golo, aqui celebra-se com palhete mas do puro, feito mesmo de uvas, das encostas da Fartaria e unicamente aditivado com o meu próprio chulé. Não tem nada a ver com a borrasca que se bebe por ai …nada tem a ver com os “pózes” que o Xico manda para dentro do piparote para o “segurar”.

Não, não sou polícia de choque. Nem de choque nem de coisa nenhuma. Sou contribuinte líquido para o OGEstado.

Como se engana nos seus palpites Sr. Joca. Não estou ligado a qualquer partido, o que me deixa larga margem de manobra para aplaudir e/ou criticar aquilo que entendo ser merecedor de tal.
Agradeço que não me trate por TU, pois esse é um tratamento que reservo para os meus familiares, alguns amigos e colegas. Não creio que tenhamos, alguma vez, frequentado a mesma Faculdade.
As suas " Quixotescas " bravatas não me impressionaram, apenas complementaram a ideia que de si faço, perante tanta bacoquice junta. Quanto a História não me ensina nada. É de facto muito curta a memória de quem esquece que para ter havido um 25 de Novembro, houve antes um 25 de ABRIL.
Pelo respeito que me merece este espaço, e por não querer descer a outro nível, encerro por aqui os meus comentários. Fique bem.

O artigo começou por ser uma referência a um evento da Som da Tinta, com um nome de peso, VGM, poemas, fotografia, escritura. Não percebo o que isso tem a ver com a cor política dos participantes nem com o ruído que se gerou por aqui. Não é pelo Gaiteiro estar de férias que o Castelo deverá tomar o seu lugar. Por mim, a discussão acaba aqui. Isto acabou por tomar um rumo pouco digno e está completamente offtopic. Se querem insistir nesse caminho, utilizem o e-mail. E ponto final.

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