Ourém entre as 15 cidades menos populosas

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Noticiado pelo Jornal Público de 21 de Junho de 2004:

De acordo com os dados disponibilizados pelo INE, cuja fonte de informação foi o último Censos de 2001, as 141 cidades portuguesas ocupam uma área que corresponde a dois por cento do território nacional.

Nas cidades reside aproximadamente 39 por cento da população recenseada, sendo que, nas 15 cidades menos populosas - Santana, Miranda do Douro, Praia da Vitória, Pinhel, Vila Nova de Foz Côa, Oliveira do Bairro, Valpaços, Gouveia, Mealhada, Lixa, Vila Baleira, Horta, Lagoa, Ourém e Cantanhede -, reside menos de dois por cento da população urbana. Entre estas cidades, a com menos população é Santana (Madeira), com 1336 habitantes, e Cantanhede (Coimbra) é a que tem mais, com 5004 moradores.

Outro dado curioso é o facto de mais de metade dos 39 por cento da população que habita em cidades se concentrar nas 15 mais populosas. Dessas, o destaque vai para aquelas que têm mais de 100 mil habitantes: Lisboa, Porto, Vila Nova de Gaia, Amadora, Braga, Almada, Coimbra e Funchal. A maior cidade é sem sombra de dúvida Lisboa, onde residem 564.657 pessoas, enquanto que a segunda maior, o Porto, regista menos de metade, 263.131 habitantes.

Quanto aos jovens e idosos, em 93 cidades a proporção é desvantajosa para os mais velhos, sendo o Barreiro a cidade com menor proporção de jovens, com 11,6 por cento. Torres Vedras é a cidade que apresenta um maior equilíbrio entre as duas populações e Câmara de Lobos é o centro urbano com maior proporção de jovens, com 27,4 por cento.

Curiosamente, é precisamente nesta cidade que se regista uma das mais baixas esperanças médias de vida do país, que não vai além dos 67,5 anos.

Na grande maioria das cidades, de acordo com o INE, existem diferenças assinaláveis na esperança média de vida entre os sexos, sendo que em todos os casos analisados a das mulheres é superior à dos homens. Na cidade de Fiães (Aveiro), por exemplo, esta discrepância atinge um diferencial de mais de 10 anos.

De acordo com este estudo, em 113 cidades a proporção da população com apenas o 3º ciclo do ensino básico completo é superior ao valor nacional de 16,3 por cento. Já quanto à taxa de analfabetismo, o valor nacional é de 9,03 por cento, sendo a região de Lisboa a única onde todas as cidades (22) apresentam valores inferiores a este.

Já quando se fala de habitação, em média, nas cidades portuguesas, mais de metade dos alojamentos arrendados e subarrendados custam menos de 59,86 euros. Se olharmos para Lisboa, a renda média para os edifícios construídos depois de 1990 é de 111 euros, valor que sobe para os 117 euros se incluirmos arrendamentos celebrados antes dessa data. Já no Porto, o valor do arrendamento médio para os prédios construídos depois de 90 é de 210 euros, valor que cai para os 94 euros quando se lhes junta os restantes arrendamentos.

A população estrangeira, os nados-vivos, as empresas e a profissão principal da população empregada são outras das rubricas que se encontram neste trabalho, tornado público pelo INE no passado dia 17.

CD-Rom à venda

por 30 euros

O CD-Rom "As Cidades em Números" está à venda, desde quinta-feira, no Instituto Nacional de Estatística (INE), em Lisboa, ou nas direcções regionais desta entidade. Custa 30 euros e pode ser encomendado pela internet, através do endereço www.ine.pt. Até 30 de Junho beneficia de um desconto de lançamento de 20 por cento. De acordo com Alexandra Rodrigues, coordenadora do núcleo de estudos do INE em Coimbra, este CD-Rom contém milhares de quadros, gráficos e mapas, que se cruzam e desagregam, consoante o que cada pessoa que o consulta quer analisar ou trabalhar. A.M

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