Dentro e fora do sistema

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Segundo notícia do Jornal Noticias de Ourém, em 14 de Maio de 2004:

Dentro e fora do sistema PPJO – Projecto Político para a Juventude de Ourém. Assim se apresentou, segunda-feira ao início da noite, um grupo de jovens social democratas que vao apresentar uma lista alternativa a JSD concelhia, nas eleiçoes que deverao ter lugar no final do próximo mes de Junho.

[...]
Dizem-se uma lista “sem caciquismos”, sem “rabos presos”, com pessoas integradas na estrutura do partido mas também com gente nova, disposta a “revitalizar” a jota laranja e a serem um sinal para o próprio partido. A Questao colocada pelos jornalistas se estao com o sistema ou se com este assumem a ruptura, a resposta foi difícil mas lá foram adiantando que “nao estamos contra ninguém nem a favor de ninguém” porque se consideram “uma identidade nova”.
[...]
Garantem que a lista nao irá desistir mesmo que surjam outras até porque, como dizem, trata-se de uma equipa onde “toda a gente tem o seu emprego” e, por isso, “nao procuramos cargos políticos”.

Ainda bem que são os primeiros a reconhecer que existe o 'Sistema' no partido a que pertencem. E não é exclusivo a este. O mais curioso é afirmarem que estão dentro do sistema, mas querem ser independentes ou fora do sistema como afirmaram. Em que ficamos? Estão a colar-se à imagem dos socialistas ao querer agradar a todos, mas escondendo uma indefinição paralisante. A terceira via nunca passou de uma idéia tonta.

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5 Comentários

Razão tem o deputado sr. Pacheco Pereira, " as Jotas servem apenas para carreirismo politico... por isso, acabar com elas, seria uma forma de começar a higienizar a vida politica .

As estruturas partidárias terão, como em outros sectores e estruturas da nossa sociedade, aspectos mais e menos positivos. Porém elas comportam em si mesmas, a lógica racional da sua existência e da matriz ideológica que as suporta.
Não é por existirem pessoas "menos habilitadas" ou "comportamentos condenáveis", que devemos tomar "alguns" pelo "todo".
A "higienizar" a vida política passa por cada um de nós assumir as suas responsabilidades e defender a democracia.
As juventudes partidárias são compostas de jovens, irreverentes que por vezes assumem, conciente e inconscientemente "posições radicais".
Por vezes há uma tendência para tentar esquecermo-nos de quando fomos jovens... E o jovens tudo podem aguentar. Esquecem-se, por vezes é que eles são os homens do amanhã.
Quanto às questão internas da JSD, não as comento. Dizem respeito à JSD.
jh

Esta lista que se apresenta as eleições da JSD de Ourém, não é senão mais uma obra de arte do mestre Albuquerque, que quer a todo o custo ver o seu filho na política. Já se sabia que a actual JSD apoiava João Moura e isso era um entrave à continuação da suposta liderança do Albuquerque.
Estes meninos vêm agora armados em defensores de uma nova linha de rumo. Então por onde andaram até agora? Querem chegar e vencer a reboque de figuras do passado. Quero ver, quando perderem as eleições se vão voltar ao anonimato ou se passam a ter uma participação activa na vida da estrutura partidária.

As pessoas que lutam para a descredibilização da política e daqueles que a preconizam, só contribuem para o reforço dos defensores de regimes dictatoriais.
Melhor sistema que a democracia, não existe. E a democracia necessita dos partidos políticos. Quer gostem ou não. Mas isso não dá o direito de atacar as pessoas pessoalmente. Tal como hoje o candidato João de Deus Pinheiro condenou o líder da Juventude Popular pela forma incorrecta como o mesmo se referiu à imagem de Sousa Franco. Como João de Deus Pinheiro disse, as pessoas devem ser criticadas pelas suas opiniões políticas e de responsabilidade governativa ou outras.
Quanto às acusações, sem rosto, que aqui me são feitas, não me incomodam. A minha participação política iniciou-se à 14 anos, numa estrutura partidária minoritária deste concelho.
Não sou filho de políticos. Sempre dei a cara pelas ideias que defendo para a nossa terra. Perdi muito da minha adolescência para contribuir para a democratização no Concelho de Ourém. Com custos pessoais e que atingiram os meus pais.
Não participo na política por cargos ou funções. Tenho o meu curso e exerço a minha profissão como professor numa escola estatal.
Nada devo à política.
Talvez aqueles que se escondem atrás de nomes fictícios, se devessem preocupar com o que de bom podemos fazer pelo nosso Concelho, que esse sim precisa de ajuda
jh

Jh, não tenho nada contra a irreverência, faz parte das liberdades de cada um, que para mim fazem parte dos costumes, das liberdades individuais. Só que em política, este tipo de discurso de um projecto dito alternativo numa concelhia de uma juventude partidária, pode ser tudo menos alguma coisa séria. Seja nesta Jota, como em qualquer outra.

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