Uma estação longe demais

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Arménio Matias, presidente da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento do Transporte Ferroviário, foi entrevistado pelo Jornal de Leiria. Para reflexão, fica aqui parte de uma resposta: "Há duas centralidades no distrito [de Leiria], que deviam ser servidas pelo eixo de alta velocidade Lisboa-Porto e essa devia ser a grande causa de toda a região. E há um equívoco quanto ao serviço à região de Fátima, porque a procura do Santuário é de características marcadamente sazonais e uma coisa é assegurar-se uma boa articulação da estação de alta velocidade com o Santuário e outra é fazer inserir uma estação numa zona demográfica que tem uma procura permanente ao longo de todo o ano. Essa é que é a função principal da nova rede e das suas estações. Aquilo que deve determinar a localização da estação é muito mais o serviço à cidade de Leiria e à sua região económica do que ao Santuário. Porque é aí que vai estar a procura diária de transporte. Pode chamar-se – por razões políticas, religiosas, regionais – Leiria-Fátima à estação, mas ela tem que servir sobretudo Leiria".

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