E se...

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A última edição do Notícias de Fátima (n.º 347, 8.Abril.2004, pp. 12-13) inclui um dossier sobre as condições em que é feito o transporte de crianças para os infantários e para as escolas no município de Ourém, tecendo algumas observações em relação à segurança em que é feito o referido transporte. Como surge (ou devia surgir) óbvio, é inaceitável que, sob qualquer pretexto – o da viabilidade ou outro –, as instituições directa ou indirectamente implicadas e os seus responsáveis descurem os mais elementares princípios de segurança a verificar nos transporte das crianças. E que os próprios pais das crianças transijam ou consintam. Por isso, se não forem escrupulosamente respeitados os preceitos nesta matéria, caso aconteça algum acidente – facto que ninguém deseja –, que não se culpe, depois, o azar. É que a responsabilidade consubstancia-se em precauções. Não em facilidades. Não em ligeirezas. Não no destino. Ou no seja o que a divina vontade quiser.

Post-scriptum a (des)propósito. A hipótese de criação de um corpo de vigilantes nocturnos para as cidades de Fátima e Ourém revela uma sensibilidade e um cuidado particulares relativamente à protecção de coisas e patrimónios. Mas, por princípio, é de esperar que em relação à segurança das pessoas, neste caso das crianças, a sensibilidade e o cuidado sejam maiores. Até porque a responsabilidade implica discernir claramente as prioridades.

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