Salvé, 16 de Março 1974!

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Passou ontem o dia 16 de Março, éfemeride que serviu de balão de ensaio à longa madrugada do 25 de Abril!.
Daqui, a minha homenagem e agradecimento ao Zé Quim Simões que esteve, ao tempo, como militar miliciano envolvido neste pré-golpe, despertador de muitas consciências adormecidas, para o términus do facismo nojento e abominável, que imperava neste País.
Se houver outro oureense ligado, a esta boa intentona, venha daí o seu nome. Os Oureenses foram sempre corajosos e amantes da democracia! Resta-nos dar um contributo à cultura das nossas gentes para que os génes da liberdade sejam sempre constantes, em todos.

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E que tal uma nova revolução?

Este blog já é uma revolução. É visitado e comentado por muitos. Temos que ser positivos!...pois,pois, a outra faz-se com a mudança urgente da mentalidade dos políticos. Batemos! E a participação em massa das mulheres na "res publica".

Ourém não precisa de uma revolução. Precisa sim, é de uma mudança. Precisa de pessoas com idéias que pensem com a cabeça. Precisa de uma estratégia. Precisa de sangue novo. Só essa nova mentalidade é que é capaz de mudar as coisas. O desenvolvimento de Ourém (ou sub-desenvolvimento) não é produto apenas da boa ou má política da Câmara ou da generalidade dos responsáveis políticos. É reflexo sim, das pessoas, dos cidadãos, da população. Os representantes podem e devem ser responsabilizados pela gestão do concelho, pela maneira como o promovem, pelas políticas que utilizam ou não para o fomento do desenvolvimento, pela imagem que dão da 'região'. Acontece que Ourém padece de um mal que atinge outras regiões do país: está num paradigma de fronteira entre o Interior e o Litoral. Por um lado, é um concelho longínquo, situado a norte do Distrito de Santarém e com poucas afinidades com o Ribatejo. Por outro, está na periferia do distrito de Leiria, mais litoral, mas um pouco distante. Embora o Movimento de Ourém para Leiria e a opção pessoal do actual Presidente da Câmara tenha sido por Leiria seja correcta e bastante lúcida, não devemos esquecer que também temos outros vizinhos. Ourém fica quase à mesma distância de Leiria, Tomar ou Torres Novas. Está perto de Fátima. Ourém pode perfeitamente servir de centro de ligação entre estes concelhos. Por outro lado, temos outro mal que é o de sermos totalmente obfuscados por Fátima. Neste momento Ourém é apenas conhecido como o concelho onde se insere Fátima. Ourém não pode descurar Fátima como é óbvio, mas não pode depender exclusivamente dela, como acontece com o Turismo. O Turismo no Concelho de Ourém não pode apenas ser religioso. A única coisa importante que foi feita em Ourém a nível turístico foi a criação da Pousada do Conde no Castelo. E se falarmos então da promoção turística do Castelo de Ourém? É muito fraca, quase inexistente. E o resto do concelho? E o turismo rural, por exemplo? Muita coisa pode ser feita. Fala-se muito das acessibilidades, e com razão. Esta questão é fulcral para a formulação de uma estratégia por Ourém. A construção da IC9 que ligará Tomar->Ourém->Leiria é fundamental e deverá ser construida. Se for daqui a 5, 6 ou 10 anos, ela é inevitável. Só que a sua construção terá que obedecer também a uma estratégia planeada para o Concelho. E porquê? Porque na minha humilde opinião, a IC9 pode levar a que o concelho e a que Ourém seja apenas uma zona satélite de Leiria ou mesmo Tomar. Ficaremos reduzidos a um sítio onde se vive e onde se trabalha noutro lado. Poderá ser uma zona barata de habitação, que sem qualquer plano de ordenação, tornar-se-á num dormitório feio e com construção desregrada. Que estratégia existe para não deixar que os jovens, os que se licenciam saiam do concelho? Tem que haver criação de emprego, mas tem que ser feito pelas empresas, não é por empregos camarários ou em empresas camarárias. Isso é uma maneira fácil de dizer que não existe desemprego. Em Ourém, muitos jovens finalizam o 9º ano e decidem trabalhar em empresas de pequena dimensão ou familiares onde rápidamente chegam aos 500 Euros mensais ou um pouco mais, mas que depois a longo prazo não passa disso. A criação da Escola Profissional foi uma boa iniciativa, tal como a focalização em Cursos de Turismo (aí está Fátima outra vez), mas pelo que se diz, já deixa muito a desejar. A população tem-se preocupado com as questões imediatas, do dia a dia, e com razão: a estrada em mau estado, saneamento básico, saúde, um jardim infantil para os miúdos brincarem, equipamentos desportivos, etc. Tudo isto é importante. Mas mais importante ainda do que isso é uma estratégia clara de desenvolvimento. E isso só é feito com recurso a planeamento, brainstorming e uma estratégia que pode levar décadas. E também muito importante: com a participação de todos.

Fred desculpa mas Ourém precisa de uma revolução e prova disso é o texto que escreveste!!!

revolução


do Lat. revolutione

s. f., acto ou efeito de revolver ou de revolucionar-se;
sublevação;
insurreição política;

Os "blogs" são isto mesmo. Ao recordar uma data e ao fazer um agradecimento a um oureense,longe de mim estava esta boa reflexão do Fred, com todos os condimentos para melhor se viver num concelho, que jamais quer ver sair as suas gentes.É esta a força da comunicação "on-line".É este o "forum" desejado!Assim vamos cumprindo os objectivos do Blog.

Pois é! Eu, estou de acordo com o Fred, pois não podemos apenas responsabilizar os centros de decisão locais, pelo processo de desenvolvimento/crescimento que se verifica em Ourém.
É de facto importante a intervenção (directa ou indirecta) de todos os actores sociais, passando evidentemente pela Autarquia, pelo tecido empresarial, pelos prórios cidadãos etc... (tal como o Fred referiu). Tem de existir uma circulação perfeita da "informação", preferêncialmente em todos os sentidos (Autarquia Empresas Instituições Cidadãos) de modo a que todos se sintam informados e ao mesmo tempo envolvidos. Só deste modo, inseridos numa lógica local sem perder de vista o Global, (e, claro está, a envolvente regional que também determina o "existir" de Ourém) em que "os tais" actores sociais, envolvidos em sintonia, podem realmente processar uma mudança em Ourém para melhor. Isto é, tem de existir um espírito de cooperação entre os intervenientes, de modo a que o nosso território seja mais competitivo e atractivo.
Concluíndo, penso que falta um pouco de visão a longo prazo para Ourém, não existindo actuações de fundo que permitam perceber qual a lógica de desenvolvimento/crescimento de Ourém para o futuro. Apenas assistimos à resolução de "problemas" imediatos. Era, portanto, conveniente a participação de todos nesta mudança.

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