Migrações...

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O nosso país é por excelência um pais de migrantes. Está no nosso sangue a deslocação de um sítio para outro, ou em descoberta de novos territórios, ou à procura de melhores condições de vida. Até aqui tudo bem, foi isto que pautou o desenvolvimento de Portugal nos ultímos anos, primeiro com a emigração para a França, E.U.A, Alemanha, Luxemburgo, quase toda a América do Sul e parte do oriente, um pouco por todo o mundo existem portugueses integrados em comunidades onde formaram raízes. Hoje em dia o fenómeno é diferente somos um pais de imigrantes por excelência com a vinda das comunidades de leste e América do Sul com o mesmo objectivo que nos levou a sair de Portugal há 40 anos atrás. Agora o fenómeno que me preocupa e que atinge directamente a nossa cidade é a deslocação da massa residente para as cidades vizinhas e para os grandes centros urbanos.A imagem que me vem à cabeça quando penso nisto é a de um blockbuster americano, naqueles em que há sempre uma epidemia vírica que se alastra pelo país todo. Ora em portugal o que se passa é o mesmo, parece que existe uma epidemia que nos arrasta para o litoral, o processo de desertificação começou no interior e progressivamente tem-se vindo a arrastar em direcção ao mar.Toda a gente sabe que uma sociedade sem massa trabalhadora jovem é uma sociedade condenada.A minha pergunta é, com a esmagadora maioria da polulação do país nos próximos anos a residir nos grandes centros urbanos como Lisboa e Porto e cidades satélites o que vais ser de Ourém e outras como nós?

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Se Ourém confirmar a sua idéia de se libertar do distrito de Santarém e juntar-se ao de Leiria, irá ter mais probabilidades de se livrar da crescente desertificação do país deixando aos poucos de ser uma concelho numa zona interior, envelhecida e rural. Só que isso passa também por acessos e não basta só o IC9, estou a falar em todo o concelho. Só que esses acessos podem ser um pau de dois bicos. Por um lado aproximam Ourém de um centro importante como Leiria. Por outro, se não houver políticas de desenvolvimento efectivo do concelho, e com a possível separação de Fátima, Ourém passará a ser mais uma cidade-satélite sem afirmação nem identidade, ou então pelo lado pessimista, apenas mais um sítio onde se habita ou pernoita. O chamado Movimento de Ourém por Leiria veio dar uma esperança em que afinal existe sociedade civil a sério por Ourém. A ler, o seguinte texto de João Pedro Bernardes, Ourém para Leiria, As razões históricas e histórico-geográficas.

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