David Catarino foi entrevistado pelo Região de Leiria (n.º 3491, 13.Fevereiro.2003, pp. 6-7). Falou sobre o PSD. Falou sobre a gestão municipal. E respondeu a perguntas de Mário Albuquerque, Carlos André e João Moura. A ler.
Boas falas
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Sobre a pergunta do prof. Carlos André:
"Ourém é um dos maiores concelhos no distrito e tem vindo a crescer economicamente. No entanto, parece não ter identidade própria nem notoriedade. O que pensa fazer para descobrir e afirmar essa identidade e qual a estratégia para pôr Ourém no mapa?"
David Catarino respondeu:
"Discordo. Acho que Ourém está no mapa. Tanto está no mapa que era disputado acerrimamente no Médio Tejo e na Alta Estremadura. É verdade que temos aqui um problema: a polinucleação do concelho o que equivale a termos duas sedes de concelho: Ourém e Fátima. Fátima apaga parte do protagonismo de Ourém. E é esta polinucleação do concelho que o divide em termos de notoriedade."
A afirmação de que já existem duas sedes de concelho pelo próprio Presidente de Câmara de uma delas depreende que é inevitável a criação de Fátima como concelho. É pena, porque assim Ourém, sem Fátima deixará de ter milagres como a A1. Ourém está no mapa porque quem vem de Leiria e vai para Tomar ou vice-versa tem que passar pela cidade. E quem vai para Fátima pela A1, até vê umas placas que dizem Ourém. Das milhares de pessoas que visitam Fátima todos os meses, quantas delas ouviram falar de Ourém? Onde está a estratégia de turismo concertada entre Ourém e Fátima? A única coisa que melhorou as relações entre Ourém e Fátima foi o novo acesso por Alvega.